Charles em perigo? 3ª morte de corvo real reacende alerta para reinado
A morte de um corvo real, o terceiro em três anos na Torre de Londres, na Inglaterra, reacende o mito de que a queda dos corvos levaria à queda do Reino Unido.
O que aconteceu
Um corvo real chamado Gripp morreu após prender a cabeça em uma gaiola e ser atacado por outros corvos. O incidente ocorreu em julho de 2023, mas a morte só foi divulgada agora, segundo o jornal Metro. A lenda de que a queda dos corvos resultaria na queda do reino voltou a ser tema de discussões.
Três mortes em dois anos geram preocupações sobre o mito. Gripp foi o terceiro corvo a morrer desde 2022 — ano da morte da rainha Elizabeth 2ª. Erin, uma fêmea, morreu em agosto de 2022, e o macho Rex morreu no último mês de setembro, ambos de causas desconhecidas. Essa sequência de mortes aumenta o receio sobre a antiga superstição que diz que a presença contínua de seis corvos na Torre de Londres é essencial para a sobrevivência do reino e da própria Torre.
O mito remonta ao reinado de Carlos 2º, que teria ordenado que sempre houvesse pelo menos seis corvos no local, acreditando que a queda dos corvos representaria a queda do Reino Unido. Por isso, os corvos são mantidos com extremo cuidado pela equipe de Ravenmasters da Torre.
Atualmente, os corvos Jubilee, Harris, Poppy, Georgie, Edgar e Branwen permanecem no local. Qualquer baixa é rapidamente substituída.
A importância histórica da Torre e a presença dos corvos. A Torre de Londres, construída por ordem de Guilherme, o Conquistador, em 1066, não apenas serviu como um símbolo de poder, mas também como prisão e local de execução.
Além de ser um famoso ponto turístico, a Torre guarda as joias da Coroa. Os corvos são parte vital desse local histórico, vivendo em quatro territórios distintos dentro da Torre e sendo alimentados com uma dieta rica em carnes, ratos e até biscoitos embebidos em sangue.
A relação entre o mito e eventos históricos. Durante a Segunda Guerra Mundial, apenas três corvos sobreviveram aos bombardeios, o que levou Winston Churchill a ordenar a reposição imediata dos corvos para evitar a possível 'queda do reino'. Um incidente famoso ocorreu em 2011, quando um corvo chamado Munin fugiu até Greenwich, sendo devolvido por um cidadão uma semana depois. Outros corvos, como Pauline, foram mortos misteriosamente, alimentando o temor de que o mito pudesse se concretizar.
Deixe seu comentário