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Com 214 mortos, Espanha enfrenta dificuldade na identificação de vítimas

O número de mortes provocadas pelas chuvas no leste da Espanha foi atualizado para 214 mortes, segundo o ministro dos Transportes do país, Óscar Puente. País enfrenta dificuldade na identificação dos corpos, devido ao avançado estado de decomposição.

O que aconteceu

A decomposição dos corpos limita o uso de impressões digitais no processo de identificação. O diretor do Instituto de Medicina Legal de Catalunha, Eneko Barbería, explicou que o contato prolongado dos corpos com a água tornou inviável o uso de impressões digitais, levando as equipes a depender de exames de DNA e odontologia forense, informou a ABC España.

Equipes legistas fizeram a remoção de 188 corpos, dos quais apenas 67 foram identificados, de acordo com o jornal El País. Especialistas do Instituto de Medicina Legal espanhol trabalham em autópsias e na realização de exames odontológicos e de DNA, segundo o jornal El País.

O Consórcio de Compensação de Seguros, vinculado ao Ministério de Economia e Fazenda da Espanha, recebeu cerca de 36 mil pedidos de indenização. Segundo o ministro da Economia, Carlos Cuerpo, "os primeiros pagamentos devem começar a chegar no final da próxima semana". Mais de 400 peritos estão trabalhando na avaliação dos danos materiais.

Sindicatos pedem apoio financeiro ao governo para os afetados pela tragédia. Organizações como CCOO (Comisiones Obreras) e UGT (Unión General de Trabajadores) solicitaram também moratórias para alívio das hipotecas.

A previsão de mais chuvas nos próximos dias coloca as áreas afetadas em alerta máximo. A Agência Estatal de Meteorologia emitiu alerta vermelho para Almería, com previsão de chuvas intensas, granizo e ventos fortes. As autoridades seguem monitorando a situação, enquanto novas instruções são emitidas para garantir a segurança nas operações em curso.

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