Carro atropela multidão e deixa quase 30 feridos em Munique, na Alemanha

Um carro avançou sobre uma multidão, atropelou dezenas de pessoas e feriu ao menos 28 no centro de Munique, na Alemanha, na manhã desta quinta-feira (13).

O que aconteceu

O atropelamento ocorreu no cruzamento de duas ruas, no centro da cidade, nas proximidades da Estação Central de Munique. O carro, um Mini Cooper, invadiu uma passeata do sindicato trabalhista Verdi, em um dia em que a cidade vive algumas greves. O grupo disse estar "chocado" com o que aconteceu e condenou o que chamou de "atentado" contra os manifestantes.

Ainda não há detalhes sobre o estado de saúde das vítimas. O número de feridos foi confirmado pela polícia e pelos bombeiros.

Também não está claro se situação foi um acidente ou se o motorista avançou de propósito na multidão. "O motorista foi preso no local e não representa mais perigo", disseram os policiais.

Primeiro-ministro de Munique, Markus Söder, falou em "possível atentado". O motorista do automóvel seria um afegão de 24 anos que solicitou asilo na Alemanha.

Cidade vai receber Conferência de Segurança a partir de sexta-feira (14). Por isso, Munique está sob alerta elevado de segurança. O evento contará com a presença de vários políticos de alto escalão do mundo todo, incluindo o vice-presidente dos Estados Unidos, JD Vance, e do presidente ucraniano, Volodymyr Zelenskiy. O incidente ocorreu a cerca de 1,5 quilômetro do local da conferência de segurança.

13.fev.2025 - Ferido é transportado pela equipe de resgate após ser atropelado em Munique
13.fev.2025 - Ferido é transportado pela equipe de resgate após ser atropelado em Munique Imagem: Michaela STACHE / AFP

Testemunha disse que carro abriu caminho entre viaturas policiais e acelerou. A pessoa disse à imprensa que viu todo o incidente da janela de um prédio de escritórios vizinho. A polícia montou um ponto de encontro para testemunhas na Loewenbraeukeller, uma das mais antigas cervejarias de Munique.

O chefe de governo alemão, o social-democrata Olaf Scholz, condenou o ataque como um ato "horrendo". "Este criminoso não pode contar com nenhum tipo de clemência. Ele deve ser punido e deve deixar o país", disse aos repórteres.

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Com informações de Deutsche Welle e Reuters

6 comentários

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Renato Skurczynski

Aceita estrangeiros e daquela "Religião" dá nisso

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Marlus Berghahn Lima

Nossa que carro malvado!! e quem dirigia?? hum hum hum? 

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João Luís Nery

Abriram as fronteiras e deixaram o inimigo entrar, agora viva com isso. Ou morra

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