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Poluentes microscópicos no ar matam milhares e custam bilhões à China

Jonathan Standing

Em Pequim

19/12/2012 09h45

Partículas microscópicas de poluentes no ar mataram cerca de 8.600 pessoas este ano e causaram 1 bilhão de dólares em prejuízos econômicos em quatro cidades chinesas, de acordo com um estudo da Universidade de Pequim e do Greenpeace.

O estudo dos níveis de poluição de partículas PM2.5, menores que 2,5 micrômetros (milionésima parte do metro) de diâmetro, nas cidades de Pequim, Xangai, Guangzhou e Xi'an, pede que os níveis de PM2.5 sejam cortados segundo as diretrizes da Organização Mundial de Saúde (OMS), o que reduziria as mortes em 80 por cento, disse o jornal China Daily nesta quarta-feira.

As partículas PM2.5 são conhecidas por prejudicarem os pulmões e o sistema cardiovascular, causando câncer no pulmão e outras doenças, por serem muito pequenas e se alojarem diretamente no sistema respiratório.

O rápido crescimento da China causou sérios problemas ambientais, desde rios poluídos até o efeito fog que normalmente encobre as cidades.

O governo pediu recentemente que as principais cidades divulgassem publicamente relatórios dos níveis do PM2.5.