Cuba pede aos países desenvolvidos que reduzam emissões de gases poluentes
Falando na reunião virtual "Ação Climática: pela Humanidade, o Planeta e a Prosperidade" convocada pela ONU, o presidente acrescentou que esses objetivos podem ser alcançados com uma "responsabilidade compartilhada" com os países menos desenvolvidos.
A nomeação de hoje antecede a 26ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP26), programada para 31 de outubro a 12 de novembro em Glasgow, na Escócia.
Díaz-Canel disse esperar "soluções concretas" na cúpula do clima, um dos fóruns políticos de mais alto nível onde essas questões são tratadas.
Ele também criticou os gastos mundiais com a corrida armamentista, ao invés de direcioná-los para a proteção do meio ambiente.
Em seu breve discurso transmitido pela televisão estatal, destacou os avanços de Cuba na realização da "Tarea Vida".
"Nosso compromisso com o meio ambiente não mudou", disse o presidente cubano, destacando a aprovação do plano estatal há quatro anos, que inclui medidas como a proibição de construção de novas casas em assentamentos costeiros e a redução de áreas cultivadas perto do mar.
Os efeitos das mudanças climáticas são cada vez mais visíveis na ilha, especialmente na elevação do nível do mar, altas temperaturas, secas severas e o impacto frequente de furacões.
Em nível global, especialistas alertam que as mudanças climáticas levaram o mundo ao período mais quente em 2 mil anos e terão efeitos irreversíveis por milênios.
A ONU também alertou que os novos compromissos dos países são insuficientes para conter a emissão de gases de efeito estufa, o que pode causar neste século uma elevação da temperatura do planeta em 2,7 graus Celsius, acima da meta de 1,5 grau da era pré-industrial. EFE
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