Biden liberará 1 milhão de barris de petróleo por dia devido à guerra
A Casa Branca antecipou em comunicado o anúncio do presidente, que será detalhado mais tarde. Segundo o governo dos EUA, a medida é "sem precedentes" porque nunca antes o mundo viu o petróleo ser liberado a uma taxa de um milhão de barris por dia.
A gestão de Biden espera que este anúncio "recorde" ajude a colocar mais petróleo no mercado da energia até o final do ano, altura em que os EUA esperam ter aumentado a produção interna.
Biden está coordenado com aliados em todo o mundo e a expectativa é que outros países se juntem aos EUA para aumentar a quantidade de petróleo no mercado, disse a Casa Branca.
Para reduzir os preços da energia, o presidente recorrerá às reservas estratégicas dos EUA, que estão localizadas em grandes cavernas subterrâneas no sul do país e se situam atualmente em cerca de 600 milhões de barris.
Estas reservas foram criadas em 1975, após o embargo do petróleo árabe ter aumentado os preços e prejudicado a economia dos EUA.
Durante o discurso, Biden também planeja pedir ao Congresso que imponha multas às empresas americanas que tenham arrendado terrenos públicos e não estejam produzindo energia.
Os EUA têm produzido o próprio petróleo e o próprio gás há anos através do fraturamento hidráulico e outras formas de extração, mas quando os preços da energia caíram durante a pandemia, muitas empresas abandonaram os poços de petróleo porque não era rentável continuar a perfurar.
Em parte por essa razão neste momento, a indústria energética dos EUA não está utilizando 4,9 milhões de hectares de terras federais, apesar de ter 9.000 licenças de produção aprovadas, segundo a Casa Branca.
A gestão de Biden estima que a produção interna aumentará neste ano a uma taxa de mais um milhão de barris por dia, e no próximo ano poderá acrescentar mais 700 mil barris por dia.
O preço da gasolina nos EUA subiu de US$ 3,30 por galão (cerca de 3,8 litros) no início do ano para mais de US$ 4,20 dólares hoje. O país anunciou neste mês que deixará de importar gás, petróleo e carvão russos em represália à guerra na Ucrânia. EFE
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