América Latina se prepara para 1ª cúpula do Acordo de Escazú
Dezenas de autoridades e representantes oficiais dos países signatários do pacto - e outros que estão em vias de assiná-lo - se reunirão na sede da Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe (Cepal), em Santiago do Chile, a partir desta quarta-feira e até a próxima sexta-feira, com a tarefa de rever o estado de implementação do acordo.
O presidente chileno, Gabriel Boric, será o responsável por conduzir a abertura desta primeira reunião da Conferência das Partes (COP 1) do Acordo de Escazú, que foi aprovado em 2018 após seis anos de negociação.
A primeira cúpula também contará com discursos da vice-presidente da Costa Rica, Epsy Campbell Barr; da secretária de Mudanças Climáticas da Argentina, Cecilia Nicolini, e do secretário-executivo Interino da Cepal, Mario Cimoli, entre outras autoridades.
Na reunião, os países participantes abordarão as disposições financeiras para o funcionamento do tratado e as estratégias para uma implementação efetiva, segundo explicou a Cepal em comunicado.
Um evento de alto nível será realizado na sexta-feira para celebrar o primeiro aniversário da entrada em vigor do acordo e o Dia da Terra, que são comemorados no mesmo dia.
Embora tenha sido originalmente assinado por 24 países, apenas 12 ratificaram o pacto, cujo nome original é "Acordo Regional sobre Acesso à Informação, Participação Pública e Acesso à Justiça em Assuntos Ambientais na América Latina e no Caribe".
Além de proteger os ambientalistas, a aliança busca garantir a melhor aplicação das políticas ecológicas, garantir os direitos ambientais e salvaguardar a biodiversidade em tempos de emergência climática.
O pacto já foi ratificado por Antígua e Barbuda, Argentina, Bolívia, Equador, Guiana, México, Nicarágua, Panamá, São Vicente e Granadinas, São Cristóvão e Nevis, Santa Lúcia e Uruguai.
Outros 11 Estados da região aguardam ratificação, entre eles Peru, Colômbia e Chile, cuja adesão foi anunciada por Boric no último mês de março, mas aguarda revisão no Congresso.
No caso do Brasil, embora tenha assinado o Acordo de Escazú em setembro de 2018, o tratado ainda não foi enviado para receber ratificação do Congresso. EFE
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