Temer foi o último a renunciar à presidência da Câmara; veja a lista
O deputado federal Eduardo Cunha (PMDB-RJ) não é o primeiro político a renunciar ao comando da Câmara ou do Senado. Ao menos outros seis parlamentares já tomaram o mesmo caminho.
O último a tomar a decisão foi o presidente interino, Michel Temer (PMDB). Em dezembro de 2010, ele renunciou ao posto e ao mandato parlamentar para poder assumir o cargo de vice-presidente.
O primeiro caso aconteceu há 60 anos. O parlamentar também tinha o sobrenome Cunha, mas foi o único que abandonou o posto sem ter relação com escândalos de corrupção e com a posse de outro cargo. Confira a lista.
Líderes do Legislativo que renunciaram
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Eduardo Cunha
Sob pressão desde 2015 quando apareceu entre os políticos envolvidos no esquema de corrupção na Petrobras, foi alvo de um processo no Conselho de Ética por ter dito à CPI da Petrobras que não tinha contas no exterior. Documentos indicaram que Cunha mantinha ao menos quatro contas na Europa com ao menos US$ 5 milhões bloqueados por suspeitas de lavagem de dinheiro. O peemedebista nega as acusações. Leia mais
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Michel Temer
O atual presidente em exercício renunciou à presidência da Câmara dos Deputados e ao próprio mandato de deputado em dezembro de 2010. O peemedebista tomou a decisão para poder assumir o cargo de vice-presidente da República em 1º de janeiro de 2011. Leia mais
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Renan Calheiros
Acusado de usar "laranjas" para comprar um grupo de comunicação em Alagoas, Renan Calheiros renunciou à presidência do Senado em dezembro de 2007. Ele também foi acusado de receber dinheiro de lobistas para pagar despesas pessoais. Sua cassação foi submetida duas vezes ao plenário e rejeitada em ambas. Reassumiu a presidência do Senado em 2013. Leia mais
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Severino Cavalcanti
Membro do chamado "baixo clero", o deputado Severino Cavalcanti (PP-PE) foi eleito presidente da Câmara em 2005. Em setembro do mesmo ano, acusado de receber "mensalinho" para prorrogar a concessão de um restaurante da Casa, renunciou ao cargo e ao mandato para evitar a cassação. Candidatou-se novamente a deputado federal em 2006, mas não foi eleito. Leia mais
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Aécio Neves
O atual senador do PSDB de Minas Gerais renunciou à presidência da Câmara dos Deputados e ao próprio mandato de deputado em dezembro de 2002. Ele tomou a decisão na época para se dedicar ao processo de transição do governo de Minas Gerais, para o qual foi eleito. O tucano assumiu o cargo de governador em 1º de janeiro de 2003. Leia mais
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Jader Barbalho
O senador do PMDB do Pará durou sete meses na presidência da Casa. Sucedeu Antonio Carlos Magalhães. Jader foi acusado de mentir em depoimento sobre o envolvimento em desvios de recursos do Banpará. Também foi acusado de impedir a tramitação de requerimento que solicitava relatórios elaborados pelo Banco Central sobre o assunto. Renunciou em setembro de 2001. Leia mais
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José Antônio Flores da Cunha
Único líder do Legislativo que não renunciou por estar envolvido em um escândalo, o deputado gaúcho defendeu a posse de Juscelino Kubitschek à Presidência em 1956, embora fosse filiado à UDN, partido que contestava a legitimidade do mandato do político mineiro. Depois de garantir a posse de JK no governo, despediu-se da presidência da Câmara e anunciou a saída da legenda.
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