Por reforma agrária, MST mobiliza integrantes em 11 Estados
Para lembrar o Dia do Trabalhador Rural, em 25 de julho, o MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra) iniciou desde o começo da semana a Jornada de Lutas por Reforma Agrária. Foram ocupadas superintendências do Incra (Instituto Nacional da Colonização e Reforma Agrária) em nove Estados, além de marchas no Paraná e Rio Grande do Sul. Segundo o movimento, os objetivos da ação são assentar 140 mil famílias acampadas, denunciar a lentidão nos processos de assentamentos e questionar a prioridade do governo quanto ao modelo do agronegócio.
A coordenação do MST contesta ainda o processo de criminalização dos movimentos sociais, que estaria impedindo a discussão sobre o futuro da agricultura e enfraquecendo a democracia no país.
Ontem (23), cerca de 400 famílias ocuparam a superintendência do Incra em Recife (PE), outras 600 acamparam em Petrolina. Segundo o MST, no ano passado não houve nenhuma família assentada no Estado, onde 14 mil famílias vivem em 132 acampamentos. Na terça-feira (22), 600 pessoas iniciaram uma marcha no Rio Grande do Sul, prevista para chegar hoje em Canoas, onde partem para a sede do Incra, em Porto Alegre, para cobrar o governo federal.
No Paraná, mais 400 pessoas marcham desde o dia 14 de julho em direção ao sudoeste do estado. O MST pede a libertação de quatro Sem Terra presos e urgência na reforma agrária. Em São Paulo, duas superintendências do Incra e uma agência bancária foram ocupadas no interior do Estado. Na região do município de Presidente Prudente, 300 Sem Terra ocuparam a sede do banco Nossa Caixa para pedir liberação e acesso aos créditos para os assentados. Na capital, cerca de 400 pessoas permanecem desde segunda-feira (21) na superintendência do Incra, para cobrar o assentamento das 1.600 famílias acampadas e a liberação de crédito e infra-estrutura para famílias assentadas no Estado.
Em Mato Grosso, 250 famílias também ocuparam a sede do Incra em Cuiabá, na segunda-feira (21). Elas estavam acampadas em frente ao órgão há um mês. Segundo o MST, apenas 37 famílias foram assentadas no Estado. No estado de Alagoas, cerca de 800 Sem Terra estão na sede do Incra em Maceió, para reivindicar a desapropriação e aquisição de terras para as famílias acampadas. Outras 80 famílias ocuparam a Fazenda Carolina, no município de Teotônio Vilela.
Na sede do Incra (Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária), em João Pessoa (PB), 800 famílias fazem ocupação. O movimento exige o assentamento das mais de 2.600 famílias acampadas no estado, além de investimentos nas áreas de assentamentos. Há ocupações ainda nos Estados da Bahia, Ceará e Goiás. No total, 11 Estados foram mobilizados.
A coordenação do MST contesta ainda o processo de criminalização dos movimentos sociais, que estaria impedindo a discussão sobre o futuro da agricultura e enfraquecendo a democracia no país.
Ontem (23), cerca de 400 famílias ocuparam a superintendência do Incra em Recife (PE), outras 600 acamparam em Petrolina. Segundo o MST, no ano passado não houve nenhuma família assentada no Estado, onde 14 mil famílias vivem em 132 acampamentos. Na terça-feira (22), 600 pessoas iniciaram uma marcha no Rio Grande do Sul, prevista para chegar hoje em Canoas, onde partem para a sede do Incra, em Porto Alegre, para cobrar o governo federal.
No Paraná, mais 400 pessoas marcham desde o dia 14 de julho em direção ao sudoeste do estado. O MST pede a libertação de quatro Sem Terra presos e urgência na reforma agrária. Em São Paulo, duas superintendências do Incra e uma agência bancária foram ocupadas no interior do Estado. Na região do município de Presidente Prudente, 300 Sem Terra ocuparam a sede do banco Nossa Caixa para pedir liberação e acesso aos créditos para os assentados. Na capital, cerca de 400 pessoas permanecem desde segunda-feira (21) na superintendência do Incra, para cobrar o assentamento das 1.600 famílias acampadas e a liberação de crédito e infra-estrutura para famílias assentadas no Estado.
Em Mato Grosso, 250 famílias também ocuparam a sede do Incra em Cuiabá, na segunda-feira (21). Elas estavam acampadas em frente ao órgão há um mês. Segundo o MST, apenas 37 famílias foram assentadas no Estado. No estado de Alagoas, cerca de 800 Sem Terra estão na sede do Incra em Maceió, para reivindicar a desapropriação e aquisição de terras para as famílias acampadas. Outras 80 famílias ocuparam a Fazenda Carolina, no município de Teotônio Vilela.
Na sede do Incra (Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária), em João Pessoa (PB), 800 famílias fazem ocupação. O movimento exige o assentamento das mais de 2.600 famílias acampadas no estado, além de investimentos nas áreas de assentamentos. Há ocupações ainda nos Estados da Bahia, Ceará e Goiás. No total, 11 Estados foram mobilizados.
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