Conselho de Ética aprova relatório a favor da cassação de Álvaro Lins
O Conselho de Ética e Decoro Parlamentar da Assembléia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj) aprovou nesta terça-feira (5) o relatório de Audir Santana (PSC), que apontou, com base nas informações do Ministério Público Federal (MPF), a quebra de decoro parlamentar do ex-chefe de Polícia Civil e deputado estadual Álvaro Lins (PMDB).
A sessão que decidirá sobre a cassação de Lins deverá acontecer na próxima terça-feira (12) no plenário da Alerj caso o ex-chefe de Polícia Civil não entre com algum recurso na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ).
"Todos os membros do conselho tiveram o mesmo entendimento e eu não tenho dúvidas de que houve quebra de decoro parlamentar. O que julgamos aqui é o mérito político e é indispensável proteger o interesse da sociedade em preservar o Poder Legislativo. Para isso, não podemos nos curvar diante de nenhum outro objetivo de ordem individual", afirmou Santana.
Lins foi preso no dia 29 de maio durante a operação Segurança Pública S/A, da Polícia Federal, mas foi solto no dia seguinte por decisão da Alerj. O deputado foi denunciado junto com o ex-governador Anthony Garotinho e outras 14 pessoas pelo Ministério Público Federal e é acusado de lavagem de dinheiro, formação de quadrilha armada, facilitação de contrabando e corrupção passiva.
Pelo menos 36 deputados têm que votar a favor do relatório para que Lins seja cassado por quebra de decoro parlamentar e perca o mandato.
A sessão que decidirá sobre a cassação de Lins deverá acontecer na próxima terça-feira (12) no plenário da Alerj caso o ex-chefe de Polícia Civil não entre com algum recurso na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ).
"Todos os membros do conselho tiveram o mesmo entendimento e eu não tenho dúvidas de que houve quebra de decoro parlamentar. O que julgamos aqui é o mérito político e é indispensável proteger o interesse da sociedade em preservar o Poder Legislativo. Para isso, não podemos nos curvar diante de nenhum outro objetivo de ordem individual", afirmou Santana.
Lins foi preso no dia 29 de maio durante a operação Segurança Pública S/A, da Polícia Federal, mas foi solto no dia seguinte por decisão da Alerj. O deputado foi denunciado junto com o ex-governador Anthony Garotinho e outras 14 pessoas pelo Ministério Público Federal e é acusado de lavagem de dinheiro, formação de quadrilha armada, facilitação de contrabando e corrupção passiva.
Pelo menos 36 deputados têm que votar a favor do relatório para que Lins seja cassado por quebra de decoro parlamentar e perca o mandato.
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