Para deputados, depoimento do general Felix foi pouco elucidativo
Deputados da CPI das Escutas Telefônicas Clandestinas consideraram o depoimento do general Jorge Felix, ministro chefe do gabinete de segurança institucional, pouco elucidativo.
O deputado da oposição Gustavo Fruet (PSDB-PR) classificou a fala do general de "vazia e evasiva". "Se a agência não sabia, submeteu-se o Paulo Lacerda a uma humilhação", disse referindo-se ao diretor geral da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) afastado do cargo na noite desta segunda-feira (1º) pelo presidente Lula.
O afastamento da cúpula da Abin e o depoimento do general Félix à CPI da Câmara estão relacionados à denúncia de grampo telefônico publicada pela revista Veja desta semana. A publicação reproduziu uma conversa entre o presidente do Supremo Tribunal Federal, ministro Gilmar Mendes, e o senador Demóstenes Torres (DEM-GO). Tanto o STF quanto o Senado cobraram providências do Planalto e a resposta do presidente da República foi o afastamento da diretoria da Abin durante o período de investigação.
Nesta quarta-feira (3) a CPI vai ouvir o vice-diretor da agência José Milton Campana. O presidente da comissão deputado Marcelo Itagiba (PMDB-RJ) espera mais esclarecimentos. "Amanhã vamos ouvir a pessoa que, em tese, foi responsável pela coordenação das operações realizadas pela Abin em conjunto com a Polícia Federal. Esperamos um esclarecimento melhor do porquê se deu esse trabalho e se instâncias superiores foram informadas ou não", disse.
Para ele o general Félix optou por uma "posição defensiva" no depoimento desta terça. "Não se poderia esperar outra posição de quem faz parte do governo. Mas existe um compromisso de investigação e, se ele, através da Abin, em conjunto com a Polícia Federal, não tiver condições de apurar as responsabilidades é melhor fechar as portas"
O deputado da oposição Gustavo Fruet (PSDB-PR) classificou a fala do general de "vazia e evasiva". "Se a agência não sabia, submeteu-se o Paulo Lacerda a uma humilhação", disse referindo-se ao diretor geral da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) afastado do cargo na noite desta segunda-feira (1º) pelo presidente Lula.
O afastamento da cúpula da Abin e o depoimento do general Félix à CPI da Câmara estão relacionados à denúncia de grampo telefônico publicada pela revista Veja desta semana. A publicação reproduziu uma conversa entre o presidente do Supremo Tribunal Federal, ministro Gilmar Mendes, e o senador Demóstenes Torres (DEM-GO). Tanto o STF quanto o Senado cobraram providências do Planalto e a resposta do presidente da República foi o afastamento da diretoria da Abin durante o período de investigação.
Nesta quarta-feira (3) a CPI vai ouvir o vice-diretor da agência José Milton Campana. O presidente da comissão deputado Marcelo Itagiba (PMDB-RJ) espera mais esclarecimentos. "Amanhã vamos ouvir a pessoa que, em tese, foi responsável pela coordenação das operações realizadas pela Abin em conjunto com a Polícia Federal. Esperamos um esclarecimento melhor do porquê se deu esse trabalho e se instâncias superiores foram informadas ou não", disse.
Para ele o general Félix optou por uma "posição defensiva" no depoimento desta terça. "Não se poderia esperar outra posição de quem faz parte do governo. Mas existe um compromisso de investigação e, se ele, através da Abin, em conjunto com a Polícia Federal, não tiver condições de apurar as responsabilidades é melhor fechar as portas"
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