Oposição deve obstruir votação da reforma tributária
O DEM e o PSDB devem obstruir a votação da reforma tributária. O governo esperava que as discussões acabassem hoje e fossem votadas amanhã pela comissão especial. Dali, a proposta seguiria para o plenário da Câmara dos Deputados.
Integrantes dos dois partidos mostraram seu parecer hoje no início da reunião da comissão temporária formada para avaliar as emendas constitucionais necessárias.
"Esse assunto tem cheiro de queimado", disse Paulo Bornhausen (DEM-SC). Segundo ele, o partido decidiu entrar em obstrução devido à "metodologia praticada pela mesa e as declarações de que [a emenda] será votada a qualquer custo".
Ele ainda se referiu ao atraso de quase uma hora e meia para o começo da reunião. Antes dela, o deputado Antonio Palocci (PT-SP), presidente da comissão, se reunia na sala ao lado com secretários da fazenda de diversos Estados do país.
Palocci protestou dizendo que a reunião era pública. Jornalistas, porém, foram proibidos de acompanhar as discussões. O ex-ministro da Fazenda falou que faz de quinze a vinte reuniões sobre o assunto por semana.
"Eu acho normal que ele converse. Mas se vai haver mudança é preciso que saibamos delas antes de discutirmos a proposta", afimrou Paulo Renato (PSDB-SP) em resposta a Palocci.
Depois de dizer que o seu partido iria entrar em obstrução, Paulo Renato afirmou que não há como votar a proposta se ainda há a possibilidade do relator Sandro Mabel (PR-GO) apresentar mudanças desconhecidas pela maioria da comissão amanhã.
Paulo Renato disse que o assunto não pode ser discutido com a pressa que o governo impõe, ainda mais no começo de uma crise internacional.
Integrantes dos dois partidos mostraram seu parecer hoje no início da reunião da comissão temporária formada para avaliar as emendas constitucionais necessárias.
"Esse assunto tem cheiro de queimado", disse Paulo Bornhausen (DEM-SC). Segundo ele, o partido decidiu entrar em obstrução devido à "metodologia praticada pela mesa e as declarações de que [a emenda] será votada a qualquer custo".
Ele ainda se referiu ao atraso de quase uma hora e meia para o começo da reunião. Antes dela, o deputado Antonio Palocci (PT-SP), presidente da comissão, se reunia na sala ao lado com secretários da fazenda de diversos Estados do país.
Palocci protestou dizendo que a reunião era pública. Jornalistas, porém, foram proibidos de acompanhar as discussões. O ex-ministro da Fazenda falou que faz de quinze a vinte reuniões sobre o assunto por semana.
"Eu acho normal que ele converse. Mas se vai haver mudança é preciso que saibamos delas antes de discutirmos a proposta", afimrou Paulo Renato (PSDB-SP) em resposta a Palocci.
Depois de dizer que o seu partido iria entrar em obstrução, Paulo Renato afirmou que não há como votar a proposta se ainda há a possibilidade do relator Sandro Mabel (PR-GO) apresentar mudanças desconhecidas pela maioria da comissão amanhã.
Paulo Renato disse que o assunto não pode ser discutido com a pressa que o governo impõe, ainda mais no começo de uma crise internacional.
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