Funasa quer ter participação ativa na nova secretaria de assistência indígena
O presidente da Fundação Nacional de Saúde (Funasa), Danilo Fortes, defendeu hoje (22) a participação ativa do órgão na secretaria que vai ser criada no âmbito do Ministério da Saúde para cuidar da assistência aos indígenas.
Para Fortes, o conhecimento acumulado e a experiência da Funasa devem ser levados em consideração, "pois é um patrimônio do Estado brasileiro".
Nos últimos 8 anos, segundo Fortes, todos os indicadores da saúde indígena mostraram evolução. A mortalidade infantil, segundo ele, beirava 140 casos para cada mil índios nascidos, e hoje a proporção está em 46 mortes para cada mil nascimentos, com previsão redução ainda maior até o final do ano.
Os casos de tuberculose caíram também em 70% e, segundo o presidente da Funasa, o trabalho de combate desta e de outras doenças "é reconhecido internacionalmente.
O presidente da Funasa se reuniu na última semana com o ministro da Saúde, José Gomes Temporão, para discutir a criação da secretaria, que está em estudo no ministério por grupo de trabalho.
Danilo Fortes reconheceu que Funasa teve problemas na área do atendimento indígena no início da década, quando "havia no país a pregação do Estado mínimo, que levava ao uso da terceirização no trabalho de assistência à saúde".
Ele lembrou que haviam problemas com 28 das 51 organizações não-governamentais (ONGs) que tinham convênio com a Funasa, e que tiveram de restituir o dinheiro mal gasto, o que "acumulou desgaste muito grande, que originou a idéia de criação da Secretaria de Saúde Indígena".
O presidente da Funasa lembrou que a fundação tem "experiência internacional respeitável e tem até oferecido apoio a treinamentos em outros países", como o Equador e o Canadá, na assistência à saúde no interior.
Danilo Fortes informou que 25 mil crianças têm acompanhamento diário da Funasa em 24 estados e que o órgão já iniciou 510 obras para abastecimento de água em áreas indígenas. Ele disse que o objetivo é alcançar 60% de cobertura na Amazônia no próximo ano.
Para 2009, Fortes disse que a saúde indígena vai contar com R$ 340 milhões, de acordo com o Orçamento.
O presidente da Funasa deu entrevista à 'Rádio Nacional da Amazônia' ao programa 'Amazônia Brasileira'.
Para Fortes, o conhecimento acumulado e a experiência da Funasa devem ser levados em consideração, "pois é um patrimônio do Estado brasileiro".
Nos últimos 8 anos, segundo Fortes, todos os indicadores da saúde indígena mostraram evolução. A mortalidade infantil, segundo ele, beirava 140 casos para cada mil índios nascidos, e hoje a proporção está em 46 mortes para cada mil nascimentos, com previsão redução ainda maior até o final do ano.
Os casos de tuberculose caíram também em 70% e, segundo o presidente da Funasa, o trabalho de combate desta e de outras doenças "é reconhecido internacionalmente.
O presidente da Funasa se reuniu na última semana com o ministro da Saúde, José Gomes Temporão, para discutir a criação da secretaria, que está em estudo no ministério por grupo de trabalho.
Danilo Fortes reconheceu que Funasa teve problemas na área do atendimento indígena no início da década, quando "havia no país a pregação do Estado mínimo, que levava ao uso da terceirização no trabalho de assistência à saúde".
Ele lembrou que haviam problemas com 28 das 51 organizações não-governamentais (ONGs) que tinham convênio com a Funasa, e que tiveram de restituir o dinheiro mal gasto, o que "acumulou desgaste muito grande, que originou a idéia de criação da Secretaria de Saúde Indígena".
O presidente da Funasa lembrou que a fundação tem "experiência internacional respeitável e tem até oferecido apoio a treinamentos em outros países", como o Equador e o Canadá, na assistência à saúde no interior.
Danilo Fortes informou que 25 mil crianças têm acompanhamento diário da Funasa em 24 estados e que o órgão já iniciou 510 obras para abastecimento de água em áreas indígenas. Ele disse que o objetivo é alcançar 60% de cobertura na Amazônia no próximo ano.
Para 2009, Fortes disse que a saúde indígena vai contar com R$ 340 milhões, de acordo com o Orçamento.
O presidente da Funasa deu entrevista à 'Rádio Nacional da Amazônia' ao programa 'Amazônia Brasileira'.
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