Dinheiro bloqueado da Satiagraha equivale a gasto federal com segurança pública
O dinheiro bloqueado pelo Ministério da Justiça no exterior em contas bancárias relacionadas aos investigados na Operação Satiagraha da Polícia Federal, mais de US$ 2 bilhões (R$ 4,5 bilhões, aproximadamente), equivalem ao orçamento do Pronasci (Programa Nacional de Segurança Pública co Cidadania), carro-chefe dos investimentos que o governo federal pretende fazer nos estados.
A comparação é do secretário Nacional de Justiça, Romeu Tuma Júnior, que espera que o dinheiro volte para o Brasil e possa ser aplicado pelo Ministério da Justiça. Segundo o secretário, "o costumeiro, quando o dinheiro tem origem na corrupção, é o país [onde os valores estão depositados] repatrie 100%", assegurou. Não há prazo para a repatriação dos recursos, pois depende de processo judicial.
Tuma Júnior assinalou que o bloqueio é importante para minar o esquema de corrupção. "Não adianta prender e processar as pessoas, tem que cortar o fluxo financeiro delas e de suas organizações". De acordo com o secretário, "se não cortar o fluxo financeiro [a autoridade repressora] não impede a organização de se financiar, e mesmo financiar o agente público por meio da corrupção", disse o secretário.
Romeu Tuma Júnior se negou a indicar os nomes dos correntistas ou os países onde estão os recursos, mas informou que não há bens bloqueados apenas dinheiro. O Ministério da Justiça informou mais cedo, em nota, que o bloqueio de um quarto do dinheiro (US$ 500 milhões) "resulta de cooperação com o governo americano".
A Operação Satiagraha prendeu 17 suspeitos de corrupção e lavagem de dinheiro, em julho de 2008. Entre as pessoas presas estavam Daniel Dantas, dono do banco Opportunity, o investidor Naji Nahas e o ex-prefeito de São Paulo Celso Pitta.
A comparação é do secretário Nacional de Justiça, Romeu Tuma Júnior, que espera que o dinheiro volte para o Brasil e possa ser aplicado pelo Ministério da Justiça. Segundo o secretário, "o costumeiro, quando o dinheiro tem origem na corrupção, é o país [onde os valores estão depositados] repatrie 100%", assegurou. Não há prazo para a repatriação dos recursos, pois depende de processo judicial.
Tuma Júnior assinalou que o bloqueio é importante para minar o esquema de corrupção. "Não adianta prender e processar as pessoas, tem que cortar o fluxo financeiro delas e de suas organizações". De acordo com o secretário, "se não cortar o fluxo financeiro [a autoridade repressora] não impede a organização de se financiar, e mesmo financiar o agente público por meio da corrupção", disse o secretário.
Romeu Tuma Júnior se negou a indicar os nomes dos correntistas ou os países onde estão os recursos, mas informou que não há bens bloqueados apenas dinheiro. O Ministério da Justiça informou mais cedo, em nota, que o bloqueio de um quarto do dinheiro (US$ 500 milhões) "resulta de cooperação com o governo americano".
A Operação Satiagraha prendeu 17 suspeitos de corrupção e lavagem de dinheiro, em julho de 2008. Entre as pessoas presas estavam Daniel Dantas, dono do banco Opportunity, o investidor Naji Nahas e o ex-prefeito de São Paulo Celso Pitta.
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