Deputado do castelo deixa cargo em estatal de Minas Gerais
O ex-deputado Edmar Moreira, que ficou conhecido por possuir um castelo no interior de Minas Gerais, deixou o cargo de vice-presidente da MGI (Minas Gerais Participações S/A), empresa de economia mista que tem o governo do Estado como um dos principais acionistas. Os vencimentos de Moreira eram de R$ 11 mil na empresa, que é vinculada à Secretaria de Estado de Fazenda de Minas Gerais. A indicação do ex-deputado para o cargo veio à tona no início desta semana, mas o ex-parlamentar assumiu a cadeira no dia 4 deste mês.
A assessoria de imprensa do governo não informou o motivo da saída dele, mas adiantou que a exoneração será publicada no Diário Oficial do Estado nos próximos dias.
Moreira foi indicado para a função pelo PR (Partido da República), legenda que integra a base aliada do governador Antonio Anastasia (PSDB).
O nome do ex-parlamentar, que não conseguiu se reeleger no ano passado, foi aprovado por unanimidade pelo conselho do órgão. Ele trabalhava na Cidade Administrativa, onde Anastasia despacha.
O deputado ocupou, em 2009, a Corregedoria da Câmara. Após denúncia de que justificara gastos com a verba indenizatória com notas fiscais de sua própria empresa e a descoberta do castelo avaliado em R$ 25 milhões, Moreira deixou o cargo, não sem antes propor a extinção do Conselho de Ética da Casa, que posteriormente o absolveu das acusações.
Em relação ao imóvel, o ex-deputado foi acusado de não tê-lo declarado à Receita. Porém, Moreira afirmou à época que havia doado a propriedade aos filhos.
O TCU (Tribunal de Contas da União) também livrou, no ano passado, o ex-deputado das acusações de desvio de verba.
A reportagem do UOL Notícias tentou entrar em contato com o ex-parlamentar, mas uma pessoa que atendeu o celular dele, identificando-se como Carla e afirmando ser funcionária de Moreira, disse que ele não estava.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.