Líder do governo rejeita "plano B" para reforma política
O líder do governo na Câmara, deputado Arlindo Chinaglia (PT-SP), rejeitou nesta terça-feira (2) a ideia de trabalhar, por enquanto, com um "plano B" para a reforma política, referindo-se à preferência da oposição por um referendo em vez de um plebiscito, proposto pela presidente Dilma Rousseff. Ele participa nesta manhã de reunião com líderes de partidos da base do governo.
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O colunista do UOL Josias de Souza informou que o presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), anunciará a criação de um grupo de trabalho para recolher sugestões e redigir, “no prazo improrrogável de 90 dias”, um projeto de reforma política.
Em relação ao fato de as mudanças valerem já para as eleições de 2014, Chinaglia disse que a questão do prazo está pendente, antes de qualquer avaliação ou análise política, até que o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) se pronuncie sobre o assunto. "Ali vão constar os prazos que obrigatoriamente terão que ser cumpridos", afirmou. "A partir da resposta do TSE, nós vamos avaliar a possibilidade de valer ou não para as próximas eleições", completou Chinaglia.
O líder do governo disse ainda que outro fator a ser considerado é o princípio da anualidade, que impede que mudanças no processo eleitoral sejam aprovadas com menos de um ano de antecedência. Chinalia, no entanto, considera possível se chegar a um acordo para que pontos específicos da reforma política possam sim valer já para 2014.
Ele comentou ainda que "aparentemente" a proibição de coligações em eleições proporcionais tem maioria. "Eu disse aparentemente, porque sempre tem disputa de poder."
O líder do PT, deputado José Guimarães (CE), que também participa da reunião da base, reafirmou que a consulta popular prévia é uma prioridade e disse que o partido apoia o limite de 4 ou 5 perguntas no máximo.
(Com Agência Câmara)
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