Pedágio federal não terá reajuste
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Pressionado pelas ruas, o Ministério dos Transportes decidiu suspender os reajustes de pedágios federais e das tarifas de ônibus interestaduais, internacionais e semiurbanos, programados para as próximas semanas.

O governo negocia com as empresas para que essa decisão não configure quebra de contrato. A medida é adotada dois dias depois de o governador Geraldo Alckmin (PSDB) anunciar que pedágios paulistas não terão aumento neste ano.

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ROYALTIES PARA EDUCAÇÃO E SAÚDE: Cartaz pede investimento em saúde e educação e questiona realização da Copa. Na madrugada do dia 26 de junho, a Câmara dos Deputados aprovou o projeto de lei 5.500/2013 que destina 75% dos royalties do petróleo para a educação e os 25% restantes para a área da saúde. O projeto foi aprovado por consenso, após negociação entre as lideranças. Originalmente, o PL destinava 100% dos royalties para educação. O texto segue para o Senado VEJA MAIS > Imagem: Reprodução/Facebook

A avaliação feita pelo ministro dos Transportes, César Borges, é de que não há clima para autorizar aumento nenhum. Por isso, ele optou por fortalecer trabalhos de revisão tarifária que já estavam em curso na Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT).

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No caso dos ônibus interestaduais e internacionais, o reajuste deveria ocorrer em 1º de julho. A agência reguladora, porém, já vinha passando um pente-fino nos custos do serviço e nas obrigações contratuais das empresas, para chegar a "uma tarifa mais justa ao usuário desse serviço".

Há 2.652 linhas de ônibus de longo curso em operação. Segundo a ANTT, o reajuste ficará suspenso até que as negociações em curso com as permissionárias sejam concluídas.

Nos bastidores, comenta-se que algum aumento poderá ser concedido mais adiante, quando os ânimos tiverem acalmado. Como alternativa, as empresas poderão receber compensações que garantam o equilíbrio econômico e financeiro dos contratos.

O mesmo deverá ser feito com as linhas semiurbanas, que são aquelas que transpõem divisas entre Estados, mas percorrem distâncias inferiores a 75 km. O reajuste estava previsto para o fim de julho. As informações são do jornal "O Estado de S. Paulo".

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