Diplomada, Dilma cita Petrobras e diz que fechará portas para corrupção
A presidente reeleita Dilma Rousseff (PT) defendeu a Petrobras durante o seu discurso de diplomação, realizada nesta quinta-feira (18) na sede do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), em Brasília. Dilma admitiu que funcionários da Petrobras foram “atingidos” durante o processo de combate à corrupção. A Petrobras se transformou no principal alvo da operação Lava Jato, que investiga desvios de recursos públicos da estatal.
“Temos que continuar acreditando na mais brasileira das nossas empresas e que ela só poderá continuar servindo ao bem pais se for cada vez mais brasileira. A Petrobras e o Brasil são maiores que qualquer problema, que quaisquer crises e por isso temos a capacidade de superá-los e e superá-las e delas e deles sairmos mais fortes”, disse a presidente. Ela disse ainda que deve "fechar todas as portas para a corrupção", pediu um pacto de combate à corrupção e voltou a pedir esforços pela reforma política.
“Temos que apurar tudo de errado que foi feito. Temos principalmente de criar mecanismos que evitem fatos como esses para eles não se repitam (...). Estamos enfrentando essa situação com destemor e vamos converter a renovação da Petrobras em energia transformadora do nosso país”, disse Dilma.
Dilma disse que a estatal, comandada por Graça Foster, já vinha passando por medidas de combate à corrupção. “A Petrobras já vinha passando por um rigoroso processo de aprimoramento de sua gestão. A realidade atual só faz reforçar nossa determinação de implantar na Petrobras a mais eficiente estrutura de governança e controle”, disse a presidente.
Ela defendeu que os responsáveis sejam punidos. "Temos que punir as pessoas, não destruir as empresas. Temos que saber punir o crime, não prejudicar o país ou sua economia. Temos que fechar as portas, todas as portas para a corrupção. Não temos que fechá-las para o crescimento, para o progresso e o emprego", declarou.
Em recado à oposição, a petista afirmou que seu mandato é legitimado "pelo poder mais forte da democracia que emana do voto popular". "Como uma eleição democrática não é uma guerra, ela não produz vencidos. O povo em sua sabedoria escolhe quem quer que governe e quem ele quer que seja oposição. Cabe a quem foi escolhido para governar, governar bem. Mais difícil do que saber perder é saber vencer", afirmou.
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