Manifestantes pró-governo fazem ato em frente a apartamento de Dilma em BH
O grupo de pessoas ligadas à FUP (Federação Única dos Petroleiros), ao MST (Movimento dos Trabalhadores Sem Terra) e à CUT (Central Única dos Trabalhadores), que se manifestou na manhã desta sexta-feira (13) em frente à Regap (Refinaria Gabriel Passos), em Betim (MG), na região metropolitana de Belo Horizonte, iniciou um ato, às 16h, em defesa da Petrobras, em frente ao prédio onde morou a presidente Dilma Rousseff, quando estudante.
O grupo, que saiu de Betim e seguiu para a Assembleia de Minas, almoçou e descansou no local, e começar um na praça Afonso Arinos, confluência das avenidas João Pinheiro e Augusto de Lima, no centro do Belo Horizonte, onde fica o edifício Solar, local onde Dilma, então estudante do ensino médio na década de 1960, morou e iniciou sua militância política. Dilma ainda é proprietária do apartamento 1.001, alugado para três estudantes universitárias.
Os manifestantes farão passeata pelas ruas de Belo Horizonte, nos cerca de 2,5 km, que separam o prédio da assembleia e a praça Afonso Arinos.
“É só coincidência. Vamos fazer o protesto lá [na praça Afonso Arinos] por causa da estátua da Petrobras”, diz um dos coordenadores do MST em Minas Gerais Sílvio Netto. No local, está instalada uma escultura de uma torre de petróleo, em homenagem à estatal. Na praça também funciona a Escola de Direito da UFMG.
Reforma agrária na frente
Segundo Netto, pela ordem, a manifestação tem o objetivo de defender a reforma agrária, a Petrobras, a reforma política e é contra "as elites do país".
“São quatro coisas. Estamos mobilizados para defender a reforma agrária, sempre. Em defesa da Petrobras e dos recursos naturais brasileiros. E para exigir uma reforma política, com a criação de uma constituinte exclusiva para isso, além da mobilização contra o retrocesso que as elites brasileiras e o capital internacional querem com o golpe, de tirar a presidente”, disse o coordenador do MST.
Segundo o coronel da PM (Polícia Militar) mineira, Ricardo Machado, responsável pelo Comando do Policiamento Especializado, os manifestantes vieram em nove ônibus e o grupo é estimado em 500 pessoas. O dirigente do MST, por sua vez, estima o grupo em 1.000 pessoas.
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