Instituto Lula é alvo de ataque a bomba em SP; veja a explosão
A sede do Instituto Lula, situada no Ipiranga, na zona sul de São Paulo, foi alvo de um ataque a bomba na noite de quinta-feira (30). O caso ocorreu por volta das 22h e foi confirmado pela Secretaria da Segurança Pública do Estado de São Paulo. Ninguém se feriu. É o terceiro ataque a bomba contra prédios ligados ao PT neste ano.
“O objeto foi arremessado contra o prédio do instituto de dentro de um carro”, diz a nota emitida nesta sexta-feira (31) pelo instituto, que classificou o ataque como político.
“O Instituto Lula já comunicou as polícias Civil e Militar, o secretário de Segurança Pública do Estado de São Paulo e o ministro da Justiça e espera que os responsáveis sejam identificados e punidos”, acrescenta o texto.
De acordo com a assessoria de imprensa da entidade, não havia ninguém na sede no momento do ataque, e foi possível identificar o horário da ocorrência por causa das imagens do circuito interno de TV. O ataque danificou o portão da garagem do prédio.
Também por meio de nota, a Secretaria da Segurança Pública disse que o artefato usado foi “uma pequena bomba de fabricação caseira”. “O Secretário de Segurança, Alexandre de Moraes, conversou pela manhã com o Ministro da Justiça. A perícia já foi determinada e as investigações já começaram”, afirmou a secretaria.
O ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, disse que comunicou o diretor-geral da Policia Federal, Leandro Daiello, para “ver se cabe” à corporação “fazer alguma coisa". Cardozo quer que a instituição dialogue com autoridades paulistas para "dentro das nossas competências, analisarmos o que aconteceu e tomarmos decisões". "Evidentemente, é uma situação que merece investigação. E, claro, identificados os autores de uma iniciativa dessa natureza, é necessário puni-los".
Em maio deste ano, a sede do diretório municipal do PT em São Paulo também foi alvo de uma bomba. Em março, a sede do diretório petista de Jundiaí, no interior paulista, também foi atacada.
O instituto foi criado em 2011, logo após o fim do segundo mandato do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. (Com informações da Agência Brasil)
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