No Twitter, Cunha diz que atendeu às ruas; aliados falam em chantagem
O acolhimento do pedido de impeachment contra presidente Dilma Rousseff pelo presidente da Câmara Eduardo Cunha (PMDB-RJ) teve repercussão imediata nas redes sociais.
O próprio Cunha foi um dos primeiros a se manifestar afirmando que a decisão atende “ao pedido das ruas”.
Os movimentos pró-impeachment também já se manifestaram. O movimento Vem para Rua postou no facebook “Agora é para valer” e já anunciou “teremos novidades em breve” e tinha às 19h30 8.990 compartilhamentos. Os revoltados online colocou diversos posts sobre o assunto no Facebook, em um deles diz: “Juntos somos mais fortes e com Deus somos imbatíveis!”.
O senador Ronaldo Caiado (DEM-GO) também se manifestou. “Ao admitir o processo de impeachment, foi devolvido a Câmara (sic) a prerrogativa de a presidente ser investigada. Dilma não está acima da lei.”
Chantagem
Os petistas e aliados do governo também reagiram, classificando a decisão como golpe. O Twitter PT no Senado ligou a opção de Cunha a uma estratégia contra sua própria cassação.
“Acuado pelo PT no Conselho de Ética, Cunha parte para a chantagem barata...”. No mesmo tom reagiu o senador Humberto Costa (PT-PE) “É a chantagem de mais baixo nível que se pode ver numa República”.
A deputado Jandira Feghali (PCdoB) postou um vídeo no Facebook, assim que saiu o resultado. “A gente se pergunta: qual é a credibilidade desse cidadão para comandar um processo de impeachment na casa?”, disse.
O senador Roberto Requião (PMDB-PR) desqualificou o pedido e sua possível continuidade. “A oposição porra louca fez 99 votos na câmara na META. Portanto não há que se preocupar com IMPEACHMENT.”
O deputado federal Chico Alencar (PSOL-RJ) postou um longo texto no Facebook com título “O império do toma lá da cá”. Lembrando o aniversário de 190 anos de Dom Pedro II nesta quarta-feira (2), o deputado escreveu “Não foi coincidência, e sim uma resposta, ao seu estilo de vingança e pequena política. É a República da barganha, da chantagem, da corrupção sistêmica, da "falta de pão em que todos gritam e ninguém tem razão", escreve o deputado.
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