Ministros do PMDB dizem não saber se voltam ao governo após votação
Os ministros exonerados do PMDB Marcelo Castro (Saúde) e Celso Pansera (Ciência e Tecnologia), que deixaram os cargos para votar contra o impeachment, afirmaram nesta quinta-feira (14) que não há acordo com o governo Dilma Rousseff para que eles retornem às pastas após a votação na Câmara dos Deputados.
Ambos são deputados federais e foram nomeados no ano passado numa tentativa do governo de atrair o PMDB na Câmara, naquela época maior partido da base aliada.
Hoje rompido com o governo, o PMDB decide nesta quinta-feira qual será a orientação de sua bancada, a maior da Câmara, na votação do impeachment.
Castro e Pansera reassumiram hoje os mandatos de deputado federal.
“Eu não acertei isso [retorno ao cargo] com o governo. Ontem pedi minha exoneração para exercer meu direito de deputado. Ponto”, disse Pansera.
“Esse é o momento de exercer nosso mandato de deputado, depois vê como fica. Com certeza o governo vai ter que repactuar sua base política e social após a votação, e a presidenta tem que ter a liberdade de reorganizar o mandato dela”, afirmou Castro.
O impeachment será votado este domingo (17). Se aprovado na Câmara, o processo segue ao Senado. Apenas se os senadores decidirem pela abertura de processo é que Dilma seria afastada do cargo, temporariamente, até o fim do julgamento pelo Senado.
Tanto Castro quanto Pansera afirmaram que partiu deles a iniciativa de pedir exoneração para reassumir o mandato.
“Tenho dever cívico com meu país e quero expressar de maneira clara para que o país todo fique sabendo a minha posição, as minhas convicções e os meus princípios”, afirmou Castro.
Placar do impeachment
Levantamento diário do jornal "O Estado de S. Paulo" mostra como os deputados estão direcionando seus votos para o impedimento ou não da presidente Dilma Rousseff.
Para ver o placar atualizado, acesse o endereço: http://zip.net/bfs8bd (URL encurtada e segura).
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