À espera de Eike, manifestantes protestam na frente da sede da PF no Rio
Dois manifestantes aguardavam a chegada do empresário Eike Batista em frente à sede da Polícia Federal, na zona portuária do Rio de Janeiro no início da tarde desta terça-feira (31). O empresário, detido no presídio Bandeira Stampa, em Bangu, desde a tarde de segunda, é aguardado para prestar o seu primeiro depoimento a procuradores, às 15h.
O vendedor de livros Edson Rosa, figura recorrente em protestos no Rio, disse estar no local porque a corrupção "é um mal muito grande". "Mas prefiro que meus cartazes falem por mim", disse, mostrando o cartaz e o travesseiro que carregava em referencia ao travesseiro levado pelo empresário durante o seu voo de Nova York para o Rio de Janeiro.
No cartaz, ele brincou com as iniciais do nome da Secretaria de Administração Penitenciária --Seap--, escrevendo "Safado Eike Agora Preso". Ao seu lado, outro manifestante carregava uma caixa de pizza com os dizeres "agora não".
Filho de um empresário da mineração, Eike começou sua vida profissional vendendo apólices de seguro de porta em porta quando morava com a família na Alemanha em paralelo à faculdade de metalurgia em Aachen (Alemanha). No começo dos anos 1980, soube da corrida pelo ouro no Brasil e decidiu largar a faculdade. De volta ao país, começou a fazer negócios na área de mineração.
Eike é investigado por corrupção ativa por ter pagado propina para Cabral (PMDB) utilizando um contrato fictício.
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