"Não seria correto com o país" o PSDB deixar o governo Temer, diz Alckmin
O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, defendeu nesta segunda-feira (22) que seu partido, o PSDB, não deixe a base de apoio ao presidente Michel Temer (PMDB) em meio à crise política gerada pela delação da JBS envolvendo o peemedebista.
“Neste momento, não”, respondeu Alckmin, em entrevista coletiva no Palácio dos Bandeirantes (sede do governo paulista), ao ser indagado se o PSDB deixaria a base de Temer. “Não teria sido correto para com o país”, justificou.
Para o tucano, um dos nomes para a disputa da Presidência em 2018, o momento é de aguardar os desdobramentos dos fatos “e qual a solução. Temos que participar da solução”, disse, sem entrar em detalhes.
Na avaliação do governador, entretanto, “é uma situação grave”. “Não podemos deixar a economia se deteriorar”, disse, defendendo que as reformas propostas por Temer –como a da Previdência e a trabalhista –não sejam abandonadas mesmo em meio à crise política que envolve Planalto e Congresso.
A posição do governador paulista contrasta com a do PSDB do Rio, que, nesse fim de semana, defendeu não só o desembarque do PSDB do governo Temer, como a renúncia do presidente –sob ameaça de o próprio partido ingressar, a exemplo do definido pelo Conselho Federal da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil), com um pedido de impeachment.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.