Pezão deixa licença em spa para tratar de plano de segurança no Rio com Temer
De licença em um spa na serra fluminense desde domingo (16), o governador do Rio de Janeiro, Luiz Fernando Pezão (PMDB), abandonou o descanso nesta quarta-feira (19) e seguiu para Brasília para tratar do Plano Nacional de Segurança no Rio proposto pela União para o Estado.
Uma reunião sobre o tema será realizada nesta quinta-feira (20). Além de Pezão, o vice-governador, Francisco Dornelles (PP) também voou para Brasília.
A assessoria do governador informou apenas que ele foi convocado pelo presidente Michel Temer (PMDB). No começo de junho, o presidente afirmou que o governo federal iria iniciar a implementação do Plano Nacional de Segurança Pública pelo município do Rio e que as ações de combate à criminalidade não serão "pirotécnicas", e sim planejadas
A reunião seria uma resposta a Maia. Na terça terça-feira (18), ele afirmou em sua página oficial no Facebook que as autoridades perderam "completamente o controle da segurança pública" no Rio de Janeiro, em referência aos sucessivos episódios de violência que têm ocorrido no Estado pelo qual se elegeu deputado federal.
O parlamentar é o primeiro na linha sucessória do Palácio do Planalto. Caso a Câmara, comandada por Maia, e o STF (Supremo Tribunal Federal) decidam aceitar a denúncia da Procuradoria-Geral da República contra o Michel Temer (PMDB), o presidente é afastado e Maia assume o posto do peemedebista.
Maia disse ainda que está cobrando diariamente do ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, celeridade na assinatura para adesão ao RRFE (Regime de Recuperação Fiscal dos Estados), plano de socorro federal que permitirá ao RJ pegar um empréstimo de R$ 3,5 bilhões, adiar o pagamento de dívidas com a União, entre outras medidas anticrise.
O presidente do Legislativo federal também afirmou que há urgência na execução do Plano Nacional de Segurança, anunciado em 5 de janeiro, e que começará com ações de combate à criminalidade na capital fluminense.
"Espero que antes de tratarmos de uma intervenção federal, o governo federal, o ministro da Defesa [Raul Jungmann], o ministro da Justiça [Torquato Jardim] entendam que não há mais tempo para este tema", escreveu. "A gente precisa que o Plano Nacional de Segurança, que foi anunciado há algumas semanas, seja efetivamente implementado no Rio de Janeiro."
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