Doria e Alckmin minimizam concorrência por 2018, e prefeito chama disputa de "fofoca"
Os tucanos João Doria e Geraldo Alckmin tentaram manter um clima de cordialidade e evitar falar sobre política durante a agenda conjunta que tiveram nesta segunda-feira (28), em São Paulo, mas não conseguiram fugir dos questionamentos a respeito de uma possível concorrência pela vaga do PSDB na eleição presidencial do ano que vem.
Durante o chamamento público para estudos de viabilidade da concessão do Bilhete Único em São Paulo à iniciativa privada, tanto o governador paulista quanto o prefeito da Capital fizeram questão de reafirmar a amizade e as parcerias entre a Prefeitura e o governo do Estado. Isso porque, em razão da proximidade com as eleições de 2018, ambos são cotados para a disputa.
"A Prefeitura de São Paulo e o governo do Estado estão absolutamente integrados. Enquanto para muita gente interessa a fofoca, nós seguimos trabalhando", disse Doria. "Esse [lançamento do chamamento público] é um passo importante nesta boa parceria entre o Estado e a Prefeitura", insistiu Alckmin.
Perguntado sobre uma possível candidatura à Presidência da República, o prefeito paulistano desconversou. Questionado se descartava a possibilidade, afirmou não se tratar de "descartar ou encartar".
"O governador e eu estamos preocupados com as nossas gestões. Seguimos fazendo pela cidade, pelo Estado e pelo país", disse Doria.
Já Alckmin, indagado sobre o desempenho superior do PT frente ao PSDB, conforme pesquisas, disse que ainda é cedo para focar em eleições.
"Ainda temos um ano e meio antes das eleições. Mas será avaliado quem tiver um grande projeto para o Brasil, de retomada do emprego e da renda. O Brasil tem tudo para se recuperar", afirmou o governador.
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