Corrida pelo Planalto tem embaraços, ataques e viagens; veja
Por lei, os políticos ainda não podem fazer campanha eleitoral, mas os presidenciáveis já estão se movimentando e pensando numa possível candidatura em 2018. Essas andanças foram marcadas por homenagens, eventos e também momentos constrangedores, além de muita troca de farpas.
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT-SP) terminou a sua viagem de 20 dias pelo Nordeste brasileiro na mesma semana em que o ex-ministro Antônio Palocci disse ao juiz Sergio Moro que ele e Lula tentaram barrar a Lava Jato. Durante a caravana, mesmo repetindo que os atos não se tratavam de pré-campanha ao Planalto, os discursos mais lembraram comícios.
O prefeito de São Paulo, João Doria (PSDB-SP), continuou com suas viagens pelo Brasil (e pelo mundo). A disputa entre ele e o seu correligionário e padrinho político, o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB-SP), pela candidatura do PSDB à Presidência da República se acirrou. Doria não descartou a possibilidade de deixar o PSDB para disputar a eleição, disse que o PSDB deveria se basear em pesquisas eleitorais para escolher seu candidato e que não disputaria prévias com Alckmin.
Os tucanos se encontraram, teceram elogios um ao outro, mas Alckmin não pareceu feliz com a concorrência do afilhado. Ele citou uma frase de Santo Antônio de Pádua, ao ser indagado sobre as intenções de Doria: "Se não puder falar bem, não diga nada".
O deputado Jair Bolsonaro (PSC-RJ) também está rodando o país. Participou da Festa do Peão de Barretos, no interior de São Paulo, e do desfile Cívico e Militar no Rio de Janeiro.
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