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Cabral e presos da Lava Jato terão cardápio normal na noite de Ano-Novo, diz governo do Rio

O ex-governador Sérgio Cabral (PMDB) está preso uma cadeia em Benfica, no Rio - FÁBIO MOTTA 24/05/2017 d/ESTADÃO CONTEÚDO
O ex-governador Sérgio Cabral (PMDB) está preso uma cadeia em Benfica, no Rio Imagem: FÁBIO MOTTA 24/05/2017 d/ESTADÃO CONTEÚDO

Do UOL, em São Paulo

31/12/2017 19h49

Não haverá alteração no cardápio previsto para o jantar dos presos das operações Lava Jato e Cadeia Velha, na Cadeia Pública José Frederico Marques, em Benfica, no Rio de Janeiro, de acordo com a Seap (Secretaria de Estado de Administração Penitenciária).

Enquanto a maioria das famílias brasileiras tentam preparar uma ceia especial para receber o ano de 2018, os detentos receberão as refeições de sempre: arroz ou macarrão, feijão, farinha, carne branca ou vermelha (carne, peixe, frango), legumes, salada, sobremesa e refresco.

Mas o jantar dos presos deve ser incrementado com itens levados antecipadamente por parentes. É permitido aos detentos receberem o chamado “jumbo”, como são chamadas as provisões que podem entrar nas cadeias.

O jumbo consiste em até duas sacolas contendo: “frutas diversas, alimentos cozidos, leite em pó acondicionado em embalagem tipo saco, biscoitos, bolos, e doces acondicionados em sacos ou vasilhames plásticos transparentes”, segundo resolução da secretaria.

Em novembro, a procuradoria estadual apreendeu uma variedade de alimentos finos --como queijos, presunto cru, bolinhos de bacalhau, castanhas e balde de gelo-- nas celas de políticos e empresários.

É o segundo Ano-Novo do ex-governador Sérgio Cabral (PMDB) atrás das grades. Além dele, estão presos outros membros da cúpula do partido --os deputados estaduais Jorge Picciani, Edson Albertassi e Paulo Melo.

Integrantes da gestão Cabral, como o ex-secretário da Saúde Sérgio Côrtes, o ex-secretário de governo Wilson Carlos e Marco Antonio de Luca, empresário das quentinhas, também estão na unidade penitenciária.