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Moro cria conta no Twitter: "É um instrumento poderoso de comunicação"

Sergio Moro, ministro da Justiça e da Segurança Pública - Edilson Rodrigues/Agência Senado
Sergio Moro, ministro da Justiça e da Segurança Pública Imagem: Edilson Rodrigues/Agência Senado

Do UOL, em São Paulo

04/04/2019 11h40

O ministro Sergio Moro (Justiça e Segurança Pública) criou hoje uma conta oficial no Twitter. Segundo o ministro, a rede é um "instrumento poderoso de comunicação" e ele a usará para "divulgar os projetos e as propostas" da pasta.

Moro afirmou que iria explicar pela rede social o projeto de lei anticrime, além de outras medidas do governo Jair Bolsonaro (PSL) em andamento no seu ministério.

Nos primeiros quatro tuítes publicados, Moro alertou para páginas de perfis falsos relacionados a ele e afirmou que nem sempre estará presente na rede, "pois o trabalho é intenso".

Nas primeiras horas de existência da conta, Moro seguia cinco perfis: o do próprio ministério da Justiça e da Segurança Pública, o de Bolsonaro, o da Polícia Rodoviária Federal, o da Polícia Federal e o do Ministério Público Federal.

Em menos de uma hora na rede, o ministro já tinha mais de 30 mil seguidores e já estava entre os 10 assuntos mais comentados no Twitter.

Bolsonaro aproveitou para saudar a chegada do ministro na rede social. "Seja bem vindo [sic], Ministro!", escreveu Bolsonaro, acompanhado de um emoji que gesticula o sinal de positivo.

Governo nas redes

Moro segue a linha adotada pelo presidente, que centraliza no Twitter os principais anúncios de suas medidas de governo.

A maioria dos ministros de Bolsonaro, que tiveram suas indicações anunciadas pelo Twitter, criaram uma conta na rede social após ingressarem no governo. Apenas Paulo Guedes (Economia) e Fernando Azevedo e Silva (Defesa) não têm uma conta na rede social.

Essa estratégia se assemelha à linha adotada pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. Admirado pelo presidente, Trump já utilizava o Twitter para nomear, demitir e anunciar ações do governo norte-americano.

Dias depois de ser eleito, em outubro passado, Bolsonaro deu cara nova ao seu Twitter e deixou sua biografia na rede idêntica à de Trump.

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