Bolsonaro indica livro de torturador a professora "esquerdista", diz jornal
O presidente Jair Bolsonaro (PSL) indicou hoje o livro A Verdade Sufocada - A história que a esquerda não quer que o Brasil conheça, do coronel Carlos Alberto Brilhante Ustra, a uma professora. De acordo com o jornal O Globo, o caso aconteceu durante uma interação de Bolsonaro com um aluno em frente ao Palácio da Alvorada.
Segundo a publicação, o presidente parou para conversar com um grupo de apoiadores. Um jovem pediu para que Bolsonaro mandasse um abraço para uma professora. O presidente então perguntou se a docente era "de esquerda" e ouviu que sim.
"Fala pra ela ler o livro "A verdade sufocada" aí. Só ler. Depois ela tira as conclusões. Lá são fatos, não é blá blá blá de esquerdista não", disse Bolsonaro.
O coronel Ustra, morto em 2015, foi condenado por tortura na ditadura militar. Ele foi comandante do DOI-CODI, em São Paulo, na época da repressão.
Após o contato com os apoiadores, Bolsonaro foi até os jornalistas que estavam presentes para avisar que não ia dar entrevistas.
"Imprensa, gosto muito de vocês, mas tudo é deturpado. Quando vocês fizerem uma matéria real do que aconteceu lá na ONU, eu dou entrevista para vocês, tá ok? Um abraço aí", afirmou.
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