Indicação para Embaixada está em aberto, diz Eduardo Bolsonaro
Novo líder do PSL, Eduardo Bolsonaro, disse hoje que sua indicação para Embaixada dos Estados Unidos está "em aberto". Em viagem ao Japão, seu pai, o presidente Jair Bolsonaro (PSL), defendeu que o filho abra mão da embaixada para pacificar o PSL.
A declaração foi feita pelo deputado quando ele deixava o plenário do Senado e seguia para Câmara. Um jornalista perguntou se ele havia desistido da candidatura.
"Que isso, chefe? Fui destituído, poxa? Deixa eu falar com o presidente. Está tudo em aberto", respondeu rindo.
Desde julho, Jair Bolsonaro articula junto ao Senado a indicação de seu filho para embaixador. Entre os senadores, a nomeação naufragou de vez na semana passada, quando com apoio do pai, Eduardo não conseguiu a liderança do PSL.
O posto na Câmara foi obtido ontem (21), quando a maior parte dos correligionários destituíram Delegado Waldir (PSL-GO).
PSL segue para tranquilidade
Eduardo disse que não vê possibilidade de um novo líder surgir no PSL e que a situação tende a se tranquilizar no partido.
"Eu acho que está caminhando para um momento se tranquilidade. Estou levando a vida de líder até que , por ventura vier uma nova lista, eu saio. A gente segue o regimento interno. Mas eu acho que não vai prosperar", disse.
Apesar das falas de Eduardo, hoje a Executiva do PSL, ligada a Luciano Bivar, deu início a processos administrativos a 19 parlamentares. Já o grupo bolsonarista, ao qual pertence Eduardo, conseguiu na Justiça uma liminar para suspender a tramitação das medidas partidárias.
Ele entende que todos os deputados do partido, mesmo os que não apoiaram sua liderança estão nas mesmas condições de antes.
Questionado sobre a retirada de Junior Bozzella (PSL-SP), seu desafeto, da Comissão de Constituição e Justiça. Em seu lugar entraram Chris Tonietto, Sanderson e Phillipe de Orleans e Bragança.
"Não tem nada de anormal. Está tudo dentro da normalidade. Mas algins assuntos tem que ser resolvidos de maneira interna", declarou.
Corrida
Descontraído, brincou com jornalistas e disse que se não fizerem uma barreira na frente dele, ele não sai correndo.
Ele fazia referência a uma situação atípica que aconteceu horas antes. No início da tarde, ao ser abordado por jornalistas na Câmara, Eduardo disparou a correr sem responder a questionamentos de repórteres.
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