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Bezerra Coelho diz que reforma administrativa poderá ficar para 2020

Líder do governo no Senado Federal, Fernando Bezerra Coelho (MDB-PE) - Marcelo Camargo/Agência Brasil
Líder do governo no Senado Federal, Fernando Bezerra Coelho (MDB-PE) Imagem: Marcelo Camargo/Agência Brasil

Luciana Amaral

Do UOL, em Brasília

19/11/2019 17h03

O líder do governo no Senado Federal, Fernando Bezerra Coelho (MDB-PE), disse hoje que a reforma administrativa que o presidente Jair Bolsonaro e o ministro da Economia, Paulo Guedes, querem apresentar deve ficar para 2020.

"Na realidade, a avaliação que tem sido feita pelo ministro Paulo Guedes, sobretudo nas conversas que tivemos até a última quinta-feira, é no sentido de que já temos uma pauta muito densa no Congresso Nacional, que se traduz na apresentação das três PECs em relação ao pacto federativo, emergência fiscal e aos fundos. [...] Ela pode ficar para o ano que vem, mas tem nenhuma decisão ainda tomada sobre isso", declarou.

Segundo Bezerra Coelho, Bolsonaro pediu que fosse feita uma reavaliação de todos os pontos da reforma. Ele defendeu não haver um ponto específico do texto que esteja causando problemas, mas que a demora se deve à comparação de projetos existentes no parlamento e à coleta de opiniões de parlamentares pelo fato de grande quantidade de questões abordadas passarem pelo crivo do Congresso.

O líder do governo no Senado ainda citou a tramitação da PEC (Proposta de Emenda à Constituição) paralela da Previdência no Congresso para o adiamento da entrega da reforma administrativa em relação ao prazo inicialmente previsto. Bolsonaro havia prometido a reforma administrativa para a semana retrasada. Depois, para a semana passada. Ontem, falou não haver pressa.

Em relação à reforma tributária, Bezerra Coelho afirmou que faz parte das prioridades do governo e estão em discussão as últimas negociações para que a proposta seja apresentada, idealmente até o primeiro semestre do ano que vem.