Eduardo Bolsonaro responde a "traíras do PSL" e fala em plano covarde
Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) se pronunciou na madrugada de hoje sobre a punição que o PSL impôs a ele e a mais 17 parlamentares que tentaram afastar o presidente do partido, Luciano Bivar (PE), do comando. Após levar a maior pena, com um ano sem exercer atividades partidárias, ele chamou integrantes da sigla de traíras e disse que eles executaram um plano de forma covarde.
"Fui suspenso por me manter igual a como me elegi. Os traíras de dentro do PSL mostram sua cara após eleitos. Não aceitaram o conselho de que um mandato é uma maratona, não uma corrida de 100 m", disse o filho do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), no Twitter.
"Além disso ainda esperaram covardemente minha saída do país em virtude de missão oficial da CREDN para executar seu plano. Não me preocupo. O tratamento que recebo em aeroportos, que marcaram a trajetória de JB, certamente é diferente do tratamento dispensado aos traíras", tuitou.
"Sigo minha caminhada com pé no chão, sabendo quem sou, que devo minha excelente votação ao trabalho do meu pai - e isso não me envergonha, pelo contrário, me orgulha - trabalhando por satisfação própria e certo de que fazendo o bem Deus me guardará em todos os lugares que eu for", postou ele, com uma foto ao lado de Jair.
Eduardo Bolsonaro está em missão oficial da Câmara no Oriente Médio e até ontem não havia sido comunicado oficialmente pelo partido.
Entenda o caso
O PSL confirmou ontem a punição ao deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) e outros 17 parlamentares que tentaram afastar o presidente do partido, Luciano Bivar (PE), do comando da sigla. O filho do presidente pegou a maior punição e vai ficar um ano sem exercer atividades partidárias.
Na prática, o filho do presidente vai perder a liderança do PSL na Casa e todas as cadeiras que ocupa nas comissões temáticas da Casa, como na CPMI das Fake News, onde tem sido uma espécie de advogado de defesa do presidente Jair Bolsonaro.
O parlamentar só mantém o comando da Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional (Creden) até o final do ano porque foi eleito presidente e, pelo regimento da Casa, fica imune a quaisquer alterações feita pelo partido. Em 2020, ele fica impedido de disputar cadeiras nos colegiados.
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