Covas rejeita alianças, mas aceita apoio até de PT e Bolsonaro nas eleições
O prefeito de São Paulo, Bruno Covas (PSDB), rejeitou a possibilidade de fazer alianças com o PT para impedir que um candidato eventualmente apoiado por Jair Bolsonaro (sem partido) vença as eleições municipais na capital paulista. Covas, porém, disse não dispensar apoio de nenhum dos lados.
"Acho muito mais complicado fazer qualquer aliança com o PT. Não dá para explicar isso para o eleitor, como é que a gente está se unindo ao PT para poder derrotar Bolsonaro", disse o prefeito durante sua participação no Roda Viva, da TV Cultura. "Receber o apoio do PT? Com certeza. Apoio eu recebo de qualquer um", completou.
"Até do Bolsonaro?", questionou a jornalista e apresentadora Vera Magalhães. "Com certeza. Quem quiser me apoiar, estou à disposição para receber", respondeu Covas.
Perguntado sobre uma possível chapa com a deputada Joice Hasselmann, que pode ser candidata à prefeita pelo PSL, o tucano disse estar preocupado em conversar com partidos, e não nomes. "Só lá para junho, julho, é que vamos discutir o nome do vice. Estamos em janeiro, por que vou escolher o vice?", afirmou.
Covas acrescentou, contudo, que espera contar com o apoio dos correligionários João Doria e Geraldo Alckmin, governador e ex-governador de São Paulo, nas eleições. O prefeito disse não ter motivos para esconder a relação com Doria e "prezar muito" por Alckmin.
"Não tenho nada a esconder, muito menos o apoio de João Doria. [...] Espero contar com a ajuda dele [Alckmin], uma pessoa que prezo muito. Que ele possa me acompanhar quando eu puder ir para a rua, fora do horário de trabalho", pediu.
Saúde não atrapalhará corrida eleitoral, garante Covas
Lutando contra um câncer desde outubro do ano passado, Covas garantiu que estará bem de saúde para disputar as eleições municipais. O prefeito passou pela sétima sessão de quimioterapia na semana passada e deve realizar a oitava no início de fevereiro, mas ainda não sabe se precisará passar por uma cirurgia.
"Enquanto eu tiver faculdades mentais e físicas, eu sou obrigado a governar a São Paulo. Se em algum momento eu não tiver alguma das duas, eu sou obrigado a me licenciar", garantiu. "A única alteração que tive é a proibição de fazer eventos externos. Tenho certeza de que até o início da eleição a gente já vai ter passado por essa fase".
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