Covas diz que se mudará para a Prefeitura e anuncia suspensão do rodízio
O prefeito de São Paulo Bruno Covas anunciou na tarde de hoje, durante entrevista ao Brasil Urgente, que vai se mudar para a Prefeitura para acompanhar a propagação da pandemia de coronavírus pela cidade.
"Por conta deste risco, estou me mudando para a Prefeitura. Passarei a dormir na prefeitura para acompanhar 24 horas por dia e sete dias por semana a expensão dessa questão na cidade", disse.
O prefeito anunciou uma série de novas medidas para conter a pandemia — a principal delas: suspender o rodízio de veículos a partir de amanhã e por tempo indeterminado.
"A partir de amanhã fica suspenso o rodízio para evitar que as pessoas utilizem transporte público e utilizem mais o carro. Do ponto de vista ambiental, claro, não é o mais indicado, mas neste momento esta é a orientação", disse Covas.
Os ônibus da cidade serão higienizados com água sanitária sempre que completarem a linha, ou seja, diversas vezes por dia.
Eventos cancelados e outras medidas
Segundo o prefeito, a cidade não concederá mais alvarás para eventos particulares que dependem de autorização da Prefeitura para acontecer. Alvarás que já foram concedidos serão cancelados.
A Prefeitura anunciou o fechamento de equipamentos culturais e assistência social, exceto aqueles de acolhimento à população de rua.
Servidores públicos com mais de 60 anos ou imunodepressivos serão liberados para trabalhar de casa. Os trabalhadores fora do grupo de risco serão divididos em dois turnos: metade trabalhará no período da manhã e metade no período da tarde. A medida, segundo Covas, deve "mudar a lógica do horário de pico na cidade".
O prefeito prometeu, ainda, 490 novos leitos de UTI em hospitais públicos.
Crise de abastecimento
Covas garantiu que a cidade não corre risco de passar por uma crise de desabastecimento nas próximas semanas.
"As feiras livres estão mantidas, o secretário de Abastecimento está acompanhando [o fluxo] com a Ceagesp. Não há nenhuma situação que faça com que as pessoas tenham que correr para os supermercados ou farmácias", disse.
"Não há crise de desabastecimento e nem se avizinha uma crise de abastecimento na cidade de São Paulo", concluiu.
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