Bolsonaro: 500 mil comprimidos de cloroquina serão produzidos por semana
O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) afirmou hoje que laboratórios das Forças Armadas estão ampliando a produção de cloroquina para utilização contra o coronavírus.
"Laboratório químicos das Forças Armadas ampliam produção de cloroquina: Laboratório Farmacêutico da Marinha do Brasil , Laboratório Químico Farmacêutico do Exército e Laboratório Químico Farmacêutico da Força Aérea, todos localizados no Rio de Janeiro", disse o presidente nas redes sociais.
Segundo Bolsonaro, o Brasil conseguirá produzir cerca de 500 mil compridos por semana.
"As ações conjuntas do Ministério da Defesa permitirão acelerar a produção, de forma que sejam concluídos dois lotes por semana, o que representa cerca de 500 mil comprimidos", completou.
O Ministério da Saúde fez um alerta na semana passada sobre o uso do medicamento cloroquina no combate ao novo coronavírus.
O remédio sumiu de muitas farmácias desde que o presidente Jair Bolsonaro passou a divulgar informações de que o País estaria no caminho de encontrar uma medicação de combate ao vírus.
O secretário nacional de Vigilância em Saúde, Wanderson de Oliveira, disse que o uso da cloroquina pela população pode, na realidade, ter efeitos nocivos sobre a saúde.
"A cloroquina é um medicamento indicado em condições específicas, mas ele tem contraindicações. Pode ser tóxico em médio e longo prazo", afirmou à imprensa ontem.
"A cloroquina não é um medicamento para evitar a doença. Os estudos ainda estão sendo realizados. Estão seguindo um rito muito mais acelerado que o tradicional", disse o secretário.
A medicação, que é usada no combate à malária, vai ser produzida em larga escala e distribuída em hospitais de todo o País para ser testada em pacientes em situação grave. O Ministério da Saúde informou que serão liberadas 3,4 milhões para hospitais.
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