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Virgílio diz que sonho de Bolsonaro é fazer ditadura: "mas é burro demais"

O prefeito de Manaus, Arthur Virgílio Neto - Reprodução/Twitter/@Arthurvneto
O prefeito de Manaus, Arthur Virgílio Neto Imagem: Reprodução/Twitter/@Arthurvneto

Do UOL, em São Paulo

25/05/2020 09h18Atualizada em 25/05/2020 13h49

O prefeito de Manaus, Arthur Virgílio Neto (PSDB), voltou a se manifestar após ser chamado de "bosta" pelo presidente Jair Bolsonaro (sem partido) durante a reunião ministerial que aconteceu no dia 22 de abril e cujo vídeo foi tornado público na última sexta-feira (22), por ordem do ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Celso de Mello. Em entrevista à CNN, Virgílio também criticou a postura do presidente diante da pandemia do novo coronavírus.

"Ele tem cumplicidade com as mortes de coronavírus no Brasil, ele é responsável. Seu sonho é fazer uma ditadura, mas ele é burro demais", disse o prefeito de Manaus.

Quando questionado pelo repórter se teria uma mensagem para Bolsonaro, Arthur disse: "Senhor presidente Bolsonaro, por favor, cale a boca e fique em casa. Se demita. Ele não governa o Brasil."

Manaus é uma das cidades mais afetadas pelo novo coronavírus no Brasil. De acordo com a última atualização do Ministério da Saúde, o estado do Amazonas tem 29.867 casos confirmados da covid-19 e 1.758 mortes causadas pelo vírus. Os óbitos no país chegaram a 22.666 pessoas, e a soma de brasileiros infectados subiu para 363.211.