Topo

Crivella nega reabertura do Rio em junho: "Não temos data até o momento"

13.mai.2020 - Marcelo Crivella, prefeito do Rio de Janeiro, durante entrevista coletiva sobre o coronavírus - SAULO ANGELO/FUTURA PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO
13.mai.2020 - Marcelo Crivella, prefeito do Rio de Janeiro, durante entrevista coletiva sobre o coronavírus Imagem: SAULO ANGELO/FUTURA PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO

Do UOL, em São Paulo

24/05/2020 12h43

Poucas horas após a divulgação de um plano para a retomada da atividade econômica no Rio, encaminhado ao prefeito Marcello Crivella (Republicanos), a prefeitura da capital fluminense negou existir uma data definida para o fim da quarentena e que ela só será divulgada após análise de um comitê científico.

Uma das propostas apresentadas à prefeitura neste fim de semana, sugerida pela ABIH-RJ (Associação de Hotéis do Rio) e sete entidades empresariais e associações de moradores da região da Barra da Tijuca, estipula a reabertura gradual de comércio e escolas ao longo do mês de junho, a partir do dia 1º.

Vale lembrar que, no início do mês, o estado do Rio teve o decreto de isolamento prorrogado pelo governador Wilson Witzel (PSC) até o dia 31 de maio.

"Esclarecemos que não existe uma data de reabertura de quaisquer atividades no município. A decisão será tomada somente após análise junto ao comitê científico", escreveu o Twitter da Prefeitura do Rio.

Pouco depois da postagem, o prefeito Marcelo Crivella também se manifestou sobre a publicação do plano da ABIH-RJ afirmando que, desde o início da pandemia, a maior preocupação de sua gestão é "salvar vidas".

"Com as medidas já tomadas, conseguimos reduzir a curva de contágio, com isso, estamos analisando, junto ao comitê científico, como poderá ser feita a retomada das atividades de maneira segura para a população carioca. Deixo claro que ainda não temos data para reabertura de quaisquer atividades até o momento", escreveu o prefeito, que vem sinalizando a retomada.

O plano de reabertura que motivou a reação de Crivella cogita o retorno das atividades comerciais e de instituições de ensino e creches em horários predeterminados, incluindo a reabertura de bares e restaurantes com número limitado de clientes e a volta de partidas de futebol sem presença de público.