PM agiu para manter integridade dos manifestantes dos dois lados, diz Doria
Em dia de protestos na Avenida Paulista, o governador de São Paulo, João Doria (PSDB-SP), disse que a Polícia Militar do estado agiu para manter a integridade física de manifestantes "dos dois lados" —defensores da democracia e apoiadores do presidente Jair Bolsonaro (sem partido)— e evitou "prováveis vítimas deste embate".
"A Policia Militar de São Paulo agiu hoje para manter a integridade física dos manifestantes, na Avenida Paulista. Dos dois lados. A presença da PM evitou o confronto e as prováveis vítimas deste embate. Todos têm direito de se manifestar, mas ninguém tem direito de agredir", escreveu o tucano em uma rede social.
Doria ainda pregou respeito às manifestações, mas afirmou que "posições contrárias não podem ser expressadas com violência nas ruas". "O Brasil precisa de paz, diálogo e respeito às instituições, para preservar sua democracia. Deveríamos estar todos unidos para superar a mais grave crise de saúde da nossa história", concluiu, fazendo referência à pandemia da covid-19.
Confronto entre PM e manifestantes
A Avenida Paulista virou palco de um confronto entre a Polícia Militar e participantes de um ato organizado por torcidas organizadas de futebol, entre elas a do Corinthians e do Palmeiras, que criticavam Bolsonaro e pediam a defesa da democracia.
Tudo começou quando um grupo de torcedores se encontrou com um de apoiadores do presidente, que também fizeram seus protestos. Policiais lançaram bombas de gás e usaram spray de pimenta para conter apenas o lado dos torcedores.
O clima só acalmou por volta das 16h, quando a ala formada por integrantes das torcidas começou a deixar a Avenida Paulista. Já o grupo favorável ao presidente permaneceu no local.
A reportagem do UOL apurou que ao menos um fotógrafo da agência de notícias EFE ficou ferido. A GloboNews disse que três pessoas foram detidas, mas a PM não confirmou a informação.
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