Dino nega rompimento entre PCdoB e PT e crê em aliança para 2022
O governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB), negou que haja um rompimento entre seu partido e o PT. Em entrevista a Veja, ele afirma que o momento político do Brasil exige uma tática eleitoral de ambos os lados.
"Eu não vejo esse afastamento, é tática eleitoral, eu diria assim. Eu acho que é uma tática eleitoral do PCdoB para passar a cláusula de barreira", analisou Dino. A cláusula de barreira estabelece regras para que as siglas tenham acesso a recursos partidários e tempo de propaganda nas mídias.
Para o governador, os partidos estão tentando se fortalecer — e uma das possibilidades é lançando candidatos nas eleições municipais. A estratégia "firma a identidade partidária e projeta novas lideranças para 2022", disse.
Outro ponto identificado por Dino que reforça a ideia de que PCdoB e PT seguem unidos é o apoio de ambos a Edmilson Rodrigues (PSOL), candidato à prefeitura de Belém. E ele já planeja nova união para 2022, nas próximas eleições presidenciais.
"Para 2022, já vejo o contrário. Acho que em 2021 volta a aglutinação dos partidos", afirmou.
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