'Moro tem que ficar no Brasil e lutar, tem muito a colaborar', diz Mandetta
O ex-ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta (DEM), evitou responder, no Roda Viva de hoje, se já apoia algum nome para a campanha presidencial de 2022. No entanto, questionado sobre o ex-ministro da Justiça, Sergio Moro, afirmou que se trata de "um cara bom" e defendeu que ele permaneça no Brasil.
Acho o ministro Moro tem que ficar no Brasil e lutar, tem muito a colaborar. Tem uma visão, ele combateu um combate duro, forças duras, deve estar mais maduro por essa passagem em Brasilia e o Brasil espera muito dele
Luiz Henrique Mandetta
Na última semana, o jornal Folha de S.Paulo publicou que a família de Moro tem insistido para que ele deixe o país por um tempo e dê aulas de Direito no exterior, de modo a evitar se envolver com as eleições em 2022.
Moro acusa o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) de tentar interferir no comando da Polícia Federal. O caso é investigado pelo Supremo Tribunal Federal (STF).
Para Mandetta, o processo pelo qual Moro passou pouco antes de deixar o governo Bolsonaro não se assemelha ao que ele mesmo viveu. Inclusive, o ex-titular da Saúde evita dizer ter sido alvo de fritura.
Vejo a fritura quando o ministro não sabe os próximos passos. No meu caso, como eu disse, não era se eu ia sair, era quando (...) Não havia lealdade dele [Bolsonaro] para cá. O que você imagina? Bom, ele que faça o movimento de me retirar, até o limite da deslealdade
Luiz Henrique Mandetta
Mandetta acrescentou que "qualquer um poderia chegar no começo e pedir demissão" e citou o sucessor na Saúde, Nelson Teich, como exemplo.
Ele pediu para sair, eu não queria que ele saísse. A fritura foi ao inverso, se o senhor quiser, o senhor tem a caneta, a mesma caneta que me nomeou é a caneta que vai me tirar
Luiz Henrique Mandetta
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