Secretário de 'voo imoral' demitido por Bolsonaro em 2020 volta ao Planalto
Em janeiro de 2020, José Vicente Santini era secretário-executivo da Casa Civil, mas se envolveu em uma polêmica. Sem autorização, usou um avião da FAB (Força Aérea Brasileira) para ir até a Índia. Ele foi criticado e exonerado do cargo. Mas hoje, foi nomeado novamente para uma função no Planalto. A indicação dele a secretário-executivo da Secretaria Geral da República, feita pelo presidente Jair Bolsonaro (sem partido), apareceu no Diário Oficial da União.
O voo de Santini aconteceu depois do Fórum Econômico Mundial de Davos, na Suíça. Ele estava representando o Ministro Onyx Lorenzoni e usou o avião da FAB para ir até a Índia, onde estava a comitiva de Bolsonaro.
Na época, o presidente criticou a atitude de Santini. Disse que era "imoral", pois os ministros costumavam usar voos comerciais para evitar gastos.
"Inadmissível o que aconteceu. Já está destituído da função de executivo do Onyx. Destituído por mim. Vou conversar com Onyx para decidir quais outras medidas podem ser tomadas contra ele. É inadmissível o que aconteceu, ponto final", disse Bolsonaro.
Santini foi exonerado, mas assumiu outro cargo dentro do governo em setembro. Foi nomeado para assessor do Ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles. Agora, voltará a assumir um posto dentro do Palácio do Planalto.
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