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Após morte de senador, Senado anuncia funcionamento de forma semipresencial

Plenário do Senado durante reunião preparatória destinada à eleição do presidente do Senado Federal               - Marcos Oliveira
Plenário do Senado durante reunião preparatória destinada à eleição do presidente do Senado Federal Imagem: Marcos Oliveira

Do UOL, em São Paulo

09/02/2021 18h45

Um dia depois da morte do senador José Maranhão (MDB-PB), vítima da covid-19, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, anunciou que a Casa funcionará em caráter semipresencial a partir de amanhã. O encaminhamento foi divulgado hoje por Pacheco após a primeira reunião do colégio de líderes deste ano.

Segundo o presidente, a decisão sobre o funcionamento semipresencial do Senado foi fruto do entendimento entre os líderes e permitirá a presença, em Plenário e nas comissões, dos que queiram participar das discussões e votações presencialmente, seguindo o protocolo de distanciamento e higienização.

"Então é uma forma híbrida de funcionamento para poder voltar aos poucos ao funcionamento do Senado Federal, com todos os critérios e todas as cautelas sanitárias recomendadas pelos especialistas para poder preservar a saúde de todos, tanto dos senadores, quanto dos funcionários e colaboradores dos mandatos que deverão participar dessa rotina", afirmou ele.

Pacheco, no entanto, reforçou que a recomendação é para que os senadores com mais de 60 anos e com comorbidades permaneçam usando o sistema remoto de votação e deliberando em locais que preservem sua segurança sanitária.

O senador José Maranhão (MDB-PB) morreu ontem, aos 87 anos, em decorrência de complicações da covid-19. Ele estava internado há 71 dias, desde que foi diagnosticado com a doença. José Maranhão era o parlamentar mais velho da atual legislatura no Senado.

José Maranhão passou mal no dia 29 de novembro após votar no segundo turno das eleições municipais, e foi internado no Hospital Urquiza Wanderley, em João Pessoa (PB). Seu quadro de insuficiência respiratória evoluiu para uma pneumonia. Na madrugada do dia 3 de dezembro ele foi transferido para o Hospital Vila Nova Star, em São Paulo.

Maranhão será substituído por Nilda Gondim (MDB-PB), que já exercia a função desde o início do ano, em função da licença saúde de José Maranhão. O senador será enterrado em Araruna, na Paraíba, sua terra natal.

*Com informações da Agência Senado, em Brasília

Errata: este conteúdo foi atualizado
Diferentemente do publicado no primeiro parágrafo, José Maranhão foi o senador que morreu ontem, e não Arolde de Oliveira. A informação foi corrigida.