Bolsonaro fala em entregar ao menos 60 milhões de doses de vacina até abril
O presidente Jair Bolsonaro falou hoje que irá entregar ao menos 60 milhões de vacinas até abril. Ele disse em sua live semanal que no mínimo 20 milhões de doses estarão disponíveis em março e outras 40 milhões em abril.
Hoje mais cedo, em visita à cidade de Uberlândia, Bolsonaro tinha dito que estariam disponíveis no mínimo 22 milhões de doses em março.
"A partir de janeiro, quando a Anvisa deu o primeiro sinal verde, eu sempre disse: 'havendo a verificação por parte da Anvisa compraremos aquela vacina, não interessa qual país seja o fabricante', e assim começamos a fazer", disse o presidente. Em outubro de 2020, porém, ele afirmou que não compraria a CoronaVac, vacina produzida pelo Instituto Butantan em parceria com farmacêutica a chinesa Sinovac. Depois o governo realizou a compra.
Crítica ao contrato com Pfizer
Bolsonaro falou ainda sobre o termo de intenção de compra das vacinas da Pfizer e da Janssen. Ele voltou a justificar que a demora no acordo com a farmacêutica Pfizer, cuja vacina já tem o registro definitivo da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), se deu por conta da cláusula de responsabilidade do contrato.
"A Pfizer é bem clara em seu contrato: 'não nos responsabilizamos por qualquer efeito colateral'. A barra é pesada né? Quem vai se responsabilizar se der um problema, uma reação qualquer, podendo até ter problemas graves? Não seria a Pfizer. O Congresso aprovou que passa a ser o governo federal no tocante a isso, tudo bem, então o Pazuello vai comprar", disse.
Bolsonaro aproveitou a ocasião para dizer novamente que a vacinação contra covid-19 não é obrigatória. "A vacina, de nossa parte, será voluntária, vai tomar quem quiser, nós jamais vamos obrigar ou criar sanções para quem por ventura não tomar vacina", afirmou.
Participaram da live de hoje, ao lado de Bolsonaro, o presidente da Caixa Econômica Federal, Pedro Guimarães, e o ministro da Infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas.
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