Em Israel, comitiva discutirá com laboratórios 'terapias' contra covid-19
A comitiva brasileira que viajou para Israel marcou encontro com representantes de centros de pesquisa científica para tratar sobre o desenvolvimento de "terapias e vacinas" contra a covid-19. No itinerário do grupo está o Centro Médico Sourasky, que desenvolve o spray nasal EXO-CD24, medicamento que começou a ser testado contra a covid em Israel, mas que ainda não tem eficácia comprovada.
No início da semana, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) havia dito que a equipe de Israel iria conhecer o spray, mas após polêmica, mudou o discurso e anunciou que a comitiva trataria de vacinas.
O spray, em fase de ensaio clínico, é desenvolvido para casos graves de covid-19. Outro medicamento que será conhecido pela comitiva brasileira é o Allocetra, que está sendo testado pelo Centro Médico Hadassah como tratamento contra o coronavírus.
Ainda segundo o governo, a equipe também visitará o Instituto Weizmann, que possui 65 linhas de pesquisa sobre a covid-19.
"A visita tem o objetivo de dar seguimento ao diálogo político e à cooperação científica e tecnológica entre os dois países", informou o governo. "Representantes dos Ministérios da Ciência e Tecnologia e Inovações e da Saúde definirão parcerias com institutos de pesquisa israelenses para cooperação bilateral em estudos de imunologia e pesquisa sobre medicamentos e vacinas para a prevenção, controle e tratamento da covid-19".
A delegação brasileira fica em Israel até o dia 9 de março. Entre os membros da comitiva, estão o ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo, e o filho do presidente, deputado Eduardo Bolsonaro (PSL).
De acordo com comunicado do governo, o ministro Ernesto Araújo será recebido pelo primeiro-ministro Benjamin Netanyahu. Ele também discutirá a ampliação da agenda de cooperação Brasil-Israel.
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