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Leite diz que topa ser candidato à presidência do centro contra 'extremos'

Governador gaúcho lembrou, porém, que Doria e Huck também disputam essa escolha do centro para 2022 - Itamar Aguiar/Palácio Piratini
Governador gaúcho lembrou, porém, que Doria e Huck também disputam essa escolha do centro para 2022 Imagem: Itamar Aguiar/Palácio Piratini

Do UOL, em São Paulo

09/03/2021 19h58

O governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB), disse hoje que aceitaria ser candidato à presidência do grupo político de centro para tentar derrotar os 'extremos', que considera representados pelo presidente Jair Bolsonaro (sem partido) e pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Leite concorre dentro do PSDB contra o governador de São Paulo, João Doria, como possível candidato à presidência no ano que vem.

"A gente viu o que aconteceu ontem, a volta do debate nos extremos", afirmou o governador gaúcho em entrevista ao programa 'Brasil Urgente', da TV Bandeirantes.

Leite se referia ao fato de Lula ter se tornado elegível novamente com a anulação das suas condenações feitas no âmbito da Operação Lava Jato. A decisão foi do ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Edson Fachin.

"A gente precisa focar em construir um caminho e alternativa com sobriedade, que não significa ser morno e não ter posição. Significa trilhar um caminho de reformas que ajude o país a se desenvolver, gerar crescimento econômico e emprego. E eu me sinto capaz de dar a colaboração onde entenderem melhor. Se entenderem que o meu papel será de líder de um projeto, eu com alegria e muita disposição topo essa missão", afirmou o governador.

Leite, porém, lembrou que Doria e o apresentador de TV Luciano Huck — ainda sem partido — também são cotados para rivalizar com Bolsonaro e agora com Lula. Para ele, deve ser escolhido quem melhor "sintetiza essa capacidade do centro".

"Se provarem ali na frente que outra pessoa melhor sintetiza essa capacidade do centro e tem mais capacidade eleitoral, seja Doria, seja Huck, seja quem for. Se alguém tiver mais capacidade eleitoral, terá meu total apoio. Quero que o Brasil recupere a sobriedade e sensatez para poder focar nos problemas que realmente atrapalham a vida das pessoas", concluiu.