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Pacheco: 'Temos confiança na preservação do estado democrático de direito'

Rodrigo Pacheco, presidente do Senado, disse que enxerga trocas nos ministérios com naturalidade - Reprodução/Youtube-Canal Livre
Rodrigo Pacheco, presidente do Senado, disse que enxerga trocas nos ministérios com naturalidade Imagem: Reprodução/Youtube-Canal Livre

Do UOL, em São Paulo

30/03/2021 17h21

O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), comentou hoje sobre a reforma ministerial feita ontem pelo presidente Jair Bolsonaro e o pedido de demissão dos chefes das Forças Armadas. Neste cenário de incerteza, Pacheco disse ter confiança na preservação do estado democrático de direito.

"Temos plena e absoluta confiança nisso, nesse amadurecimento civilizatório do Brasil de preservação absoluta do Estado Democrático de Direito do qual fazem parte as Forças Armada", disse em entrevista coletiva na tarde de hoje.

O presidente do Senado disse que enxerga com naturalidade as trocas, que ele definiu como "comuns no governo". Ele também afirmou que não se permite especular que elas tenham sido feitas por qualquer motivo que não "o aprimoramento do governo".

Especificamente sobre a saída dos comandantes do Exército, da Marinha e da Aeronáutica, Pacheco disse: "Isso precisa ser tratado dentro de um universo próprio que é o da Defesa, sem nenhum tipo de especulação que não seja de uma troca de comando".

Pandemia deve ser o foco

Perguntado sobre o projeto de lei do deputado Vitor Hugo (PSL-GO), que pretendia dar poderes típicos de situações de guerra ao presidente Bolsonaro, Pacheco disse que não o conhece a fundo. Ele também defendeu que o foco do Congresso neste momento deve ser o combate à pandemia de covid-19.

"O nosso foco no Congresso Nacional é de maneira absoluta o enfrentamento à pandemia, a redução do número de mortos no Brasil, a melhora no atendimento médico e hospitalar dessas pessoas e a ampliação da vacinação", afirmou.

"Não nos permitamos que fatos paralelos possam estabelecer uma cortina de fumaça em relação ao nosso grande problema nacional de hoje, que é a pandemia que nos assola de maneira muito severa", insistiu.

Pacheco defendeu que as forças de segurança e os professores devem ser priorizados na vacinação.

Ele também confirmou a reunião do comitê de combate à covid-19 para amanhã, mas não explicou se representantes dos governadores participarão.