Topo

Esse conteúdo é antigo

'Todas as nossas orientações foram assertivas', afirma Mandetta

Ex-ministro da Saúde do governo Bolsonaro, Luiz Henrique Mandetta foi ouvido na CPI da Covid no Senado - ADRIANO MACHADO
Ex-ministro da Saúde do governo Bolsonaro, Luiz Henrique Mandetta foi ouvido na CPI da Covid no Senado Imagem: ADRIANO MACHADO

Do UOL, em São Paulo

04/05/2021 12h04Atualizada em 04/05/2021 12h34

O ex-ministro da Saúde Luiz Henrique Mandetta disse à CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) da Covid, no Senado, que todas as orientações que sua gestão deu sobre a pandemia foram assertivas e pautadas na ciência, ainda que "algumas pessoas" não tenham compreendido.

Todas as nossas orientações foram assertivas, foram pela ciência, embora algumas pessoas tenham compreendido, outras não compreenderam, mas nós tivemos todas as nossas afirmações comprovadas pelo decorrer da ciência Luiz Henrique Mandetta, ex-ministro da Saúde do governo Bolsonaro

As declarações foram feitas nesta terça-feira (4), após questionamentos do relator do colegiado, Renan Calheiros (MDB-AL) ,sobre as condutas da pasta no início da pandemia, em 2020. À época, Mandetta era o ministro da Saúde.

O ex-ministro relembrou que o primeiro caso positivo no Brasil ocorreu no dia 26 de fevereiro, na Quarta-feira de Cinzas.

As orientações, elas eram feitas muito claras, muito específicas, e todas elas disponíveis no site do Ministério, todas elas para consulta pública e todas elas realizadas diariamente por mim. Porque vocês passam de pandemia você cria muitas falsas versões sobre o combate Luiz Henrique Mandetta, ex-ministro da Saúde do governo Bolsonaro

Mandetta falou ainda sobre as falsas orientações que surgiam no início da pandemia sobre cidades com temperaturas mais altas, como Manaus e Cuiabá, estarem livre de ser foco de números exponenciais de contaminação por conta do clima.

O ex-ministro disse que havia alertado as cidades para não acreditarem no isolamento vertical, porque não eram apenas os idosos que poderiam se contaminar com a doença.

A CPI da Covid foi criada no Senado após determinação do Supremo. A comissão, formada por 11 senadores (maioria era independente ou de oposição), investigou ações e omissões do governo Bolsonaro na pandemia do coronavírus e repasses federais a estados e municípios. Teve duração de seis meses. Seu relatório final foi enviado ao Ministério Público para eventuais criminalizações.