Hospitais privados de SP temem nova falta de UTIs e insumos contra covid
Há sinais claros de uma terceira onda da covid-19 no Brasil e, se nada for feito, cenário de abril — com falta de UTIs e insumos — pode vir a se repetir, diz o presidente do Sindhosp (Sindicato dos Hospitais, Clínicas, Laboratórios de Saúde do Estado de São Paulo), Francisco Roberto Balestrin de Andrade, em entrevista ao jornal O Globo.
Os hospitais do estado de São Paulo apresentaram um crescimento de 6 pontos percentuais na taxa de ocupação de UTIs em relação há duas semanas, subindo para 85%. "É uma marola, avisando a tsunami. É um aviso de que, se não fizermos algo, daqui a duas ou três semanas nós estaremos com uma situação parecida com a de abril", afirma o presidente do Sindhosp. Ele diz que os insumos estão chegando, mas podem ser insuficientes caso haja uma segunda onda no mesmo nível de abril.
Segundo Balestrin, a falta de uma vacinação no ritmo "que o Brasil merece" por conta da dificuldade de obter obter matéria-prima ou mesmo o imunizante já pronto faz com que o país tenha que seguir três regras básicas: evitar aglomerações e manter o isolamento social, usar máscaras, e limpar as mãos a todo o momento.
"O foco não tem que ser apenas em ampliar os insumos, mas em reduzir a contaminação para que não tenhamos tantos pacientes. E isso depende das pessoas e das autoridades", destrincha. Ele cita a recusa de contratos com a Pfizer como um dos motivos para a escassez de doses.
Quando questionado sobre a variante indiana (B.1.617.2), o presidente do Sindhosp diz não saber como será o comportamento dela, mas que é uma cepa que exige atenção. Na semana passada, Maranhão confirmou primeiros casos de infecção pela cepa no país.
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