Deputada do PSL é retirada de avião em BH com item proibido na mala
A deputada federal Alê Silva (PSL-MG) foi retirada pela PF (Polícia Federal) de uma aeronave no Aeroporto Internacional de Belo Horizonte, em Confins, por se negar a passar por uma inspeção física de bagagem. Ela tinha um item proibido na mala de mão, informou a BH Airport, concessionária que administra o aeroporto.
Durante o processo de inspeção dos pertences da passageira, diz a concessionária, foi "identificado um item proibido para ingresso na Área Restrita de Segurança e a bordo das aeronaves". Por isso, foi necessária a realização da inspeção física, conforme norma da Anac (Agência Nacional de Aviação Civil), com a qual Alê Silva não teria concordado, se dirigindo para a área de embarque — momento no qual a PF foi acionada.
A deputada, por outro lado, alegou que foi encaminhada para uma "revista aleatória". Conforme nota publicada nas redes sociais, ela alega que abriu a mala e foi chamada de "miliciana" e "genocida" pela funcionária responsável pelo procedimento, que teria dito: "Mala de miliciana e genocida tem que ser revistada com cuidado".
Ainda segundo a assessoria da deputada, Alê Silva ficou em silêncio e se direcionou para o embarque. E, após embarcar, contatou seu chefe de gabinete pedindo que ele entrasse em contato com a delegacia da PF do Aeroporto de Confins. A intenção era informar que ela já estava no avião e que não permitiria a revista sem a presença de policiais.
Deputada foi liberada para voar
Já acomodada na aeronave, a deputada foi retirada e conduzida pela PF ao local de inspeção, momento no qual o item — uma tesoura infantil rosa, de acordo com a deputada —, foi retirado e a passageira liberada para o voo. Alê Silva alega que foi tratada com "truculência" pelos policiais e "desconhece como" o objeto foi parar em sua mala.
Em um post no Twitter, a deputada, que viajava de Belo Horizonte para Brasília, disse que "todas as medidas administrativas e judiciais" estão sendo tomadas.
De acordo com a assessoria de deputada, também será ajuizada uma ação na corregedoria da Polícia Federal. Tanto pelo "modo da abordagem, que foi mediante truculência e abuso de poder", quanto porque "foi tentado contato via telefone no aeroporto com a negativa de atendimento e resposta".
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